Um Último para este último dia do ano.
Sonhamos sempre com um futuro, mas nunca esquecemos o passado, sobretudo as glórias de um passado sempre apregoado como algo que se repetirá num futuro envolvido em névoa.
A construção de uma homenagem ao passado glorificado pelo presente.
Inicialmente construído em 1940, por ocasião da Exposição do Mundo Português, o Padrão dos Descobrimentos foi reerguido em betão em 1960 por ocasião das Comemorações Henriquinas.
Autores do projecto: Cottinelli Telmo, Leitão de Barros, Leopoldo de Almeida.
Autor da Fotografia: Estúdio Horácio Novais
Data provável de produção da fotografia original: 1940.
Todas as imagens foram retiradas da Internet.
Fonte:
https://www.flickr.com/photos/biblarte/4795466291/in/album-72157621817098955/
" Depois de vagabundear incerto algum tempo por outros países, esqueço-me de quem sou, quase (...) O meio que nos envolve é também um pouco de nós, seguramente." (Mário de Sá-Carneiro; A Grande Sombra)
sábado, 31 de dezembro de 2016
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Pingyao (10)
平遥
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao, sendo que nesta semana irei dar uma especial atenção aos telhados que protegem os palácios, casas pátio e pórticos.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Os contornos carismáticos dos telhados diluem-se no céu que permaneceu sempre cinzento.
Os telhados coloridos e envernizados escondem sobre a sua alçada o sino; estamos afinal perante uma torre sineira que é ao mesmo tempo um pórtico que nos convida a percorrer as ruas retilíneas desta cidade secular.
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao, sendo que nesta semana irei dar uma especial atenção aos telhados que protegem os palácios, casas pátio e pórticos.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Os contornos carismáticos dos telhados diluem-se no céu que permaneceu sempre cinzento.
Os telhados coloridos e envernizados escondem sobre a sua alçada o sino; estamos afinal perante uma torre sineira que é ao mesmo tempo um pórtico que nos convida a percorrer as ruas retilíneas desta cidade secular.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Pingyao (9)
平遥
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao, sendo que nesta semana irei dar uma especial atenção aos telhados que protegem os palácios, casas pátio e pórticos.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Telhados sobrepostos, pisos escondidos pela imaginação, numa fantasia que se dissolve numa construção de ideais que envolvem a cultura deste povo.
Dragões, animais mitológicos e as lanternas vermelhas que se acendem de noite e nos levam para um período quase mágico.
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao, sendo que nesta semana irei dar uma especial atenção aos telhados que protegem os palácios, casas pátio e pórticos.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Telhados sobrepostos, pisos escondidos pela imaginação, numa fantasia que se dissolve numa construção de ideais que envolvem a cultura deste povo.
Dragões, animais mitológicos e as lanternas vermelhas que se acendem de noite e nos levam para um período quase mágico.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Pingyao (8)
平遥
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao, sendo que nesta semana irei dar uma especial atenção aos telhados que protegem os palácios, casas pátio e pórticos.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Quantos materiais de construção são possíveis de fabricar a partir de uma mesma matéria primária? Inúmeros, não é verdade?
Cada elemento é criado através de um processo aparentemente simples que demonstra a capacidade inventiva e criativa do ser humano. Neste ambiente tão distante da nossa realidade, da nossa tradição construtiva somos ainda assim capazes de identificar elementos comuns que nos são tão familiares.
Afinal não é assim tão diferente... tão díspar.
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao, sendo que nesta semana irei dar uma especial atenção aos telhados que protegem os palácios, casas pátio e pórticos.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Quantos materiais de construção são possíveis de fabricar a partir de uma mesma matéria primária? Inúmeros, não é verdade?
Cada elemento é criado através de um processo aparentemente simples que demonstra a capacidade inventiva e criativa do ser humano. Neste ambiente tão distante da nossa realidade, da nossa tradição construtiva somos ainda assim capazes de identificar elementos comuns que nos são tão familiares.
Afinal não é assim tão diferente... tão díspar.
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
Pingyao (7)
平遥
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao, sendo que nesta semana irei dar uma especial atenção aos telhados que protegem os palácios, casas pátio e pórticos.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
O que é que este telhado te conta? O que é que imaginas? Que histórias desvendas?
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao, sendo que nesta semana irei dar uma especial atenção aos telhados que protegem os palácios, casas pátio e pórticos.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
O que é que este telhado te conta? O que é que imaginas? Que histórias desvendas?
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Pingyao (6)
平遥
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao, sendo que nesta semana irei dar uma especial atenção aos telhados que protegem os palácios, casas pátio e pórticos.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao, sendo que nesta semana irei dar uma especial atenção aos telhados que protegem os palácios, casas pátio e pórticos.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
A simetria dos detalhes que contam crenças e mitologias de uma tradição cultural milenar.
A patine do tempo conserva estas memórias transportando-nos para um século distante.
Assim, viajamos a um país e a um período da história com o qual sonhamos.
domingo, 25 de dezembro de 2016
Presente
Não fossem as datas não me lembraria do local onde esta fotografia fora captada.
Os momentos passam por nós, sentimos, saboreamos cada instante e reservamos essas memórias, no nosso pensamento ou na nossa forma de ser.
Retomamos verdades esquecidas, concretizando-as novamente. Afinal o tempo não é apenas contabilizado pelas horas, pela duração das noites ou pela duração das tardes.
Relembro o momento desta fotografia e as horas seguintes.
Num segundo tudo poderia mudar, aquilo que tomamos como garantindo poderia desaparecer arrastado pela força da natureza, pelos ciclos que a regem.
Assim para este Domingo, uma resolução diferente; aprender a valorizar cada momento, cada instante e agradecer a oportunidade de um novo dia.
Os momentos passam por nós, sentimos, saboreamos cada instante e reservamos essas memórias, no nosso pensamento ou na nossa forma de ser.
Retomamos verdades esquecidas, concretizando-as novamente. Afinal o tempo não é apenas contabilizado pelas horas, pela duração das noites ou pela duração das tardes.
Relembro o momento desta fotografia e as horas seguintes.
Num segundo tudo poderia mudar, aquilo que tomamos como garantindo poderia desaparecer arrastado pela força da natureza, pelos ciclos que a regem.
Assim para este Domingo, uma resolução diferente; aprender a valorizar cada momento, cada instante e agradecer a oportunidade de um novo dia.
[25-12-2016]
sábado, 24 de dezembro de 2016
Solstício de Inverno
Inicia-se um novo ciclo, projetam-se novas esperanças...
O calor haverá de chegar, o sol aproximar-se-á ou somos nós que nos aproximamos?
Tudo dependerá de nós!
O sol despede-se, mas voltará.
E as ondas regressam constantemente, num ciclo repetido que nos serena.
Tudo vai e volta.
Feliz Natal!
O calor haverá de chegar, o sol aproximar-se-á ou somos nós que nos aproximamos?
Tudo dependerá de nós!
Esta fotografia tirada junto à costa marítima de Vila Nova de Gaia, relembra-nos que nada é permanente, nada é estanque, tudo se transforma, todos os elementos se movem num ciclo, por vezes mediante uma lógica que desconhecemos.
As nuvens vão e voltam ao sabor do vento ou respeitado o ciclo da água, que se inicia ou termina mais uma vez.O sol despede-se, mas voltará.
E as ondas regressam constantemente, num ciclo repetido que nos serena.
Tudo vai e volta.
Feliz Natal!
[24-12-2016]
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Pingyao (5)
平遥
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Pingyao (4)
平遥
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Vidas suspensas num vazio temporal que se arrasta na ilusão ideológica de uma sociedade perdida na sua própria criação.
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Vidas suspensas num vazio temporal que se arrasta na ilusão ideológica de uma sociedade perdida na sua própria criação.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Pingyao (3)
平遥
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Uma transformação ilusória de um futuro num passado cada vez mais distante... e endeusado pelos historiadores, entre outros iludidos.
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Uma transformação ilusória de um futuro num passado cada vez mais distante... e endeusado pelos historiadores, entre outros iludidos.
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Pingyao (2)
平遥
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
No topo das muralhas, um saudosismo ao passado, várias referencias num espaço que se apresenta com um limite entre duas realidades distintas.
Construídas em 1370, as muralhas formam uma tartaruga que rodeia a cidade elevando-se a uma altura de 12 metros.
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
No topo das muralhas, um saudosismo ao passado, várias referencias num espaço que se apresenta com um limite entre duas realidades distintas.
Construídas em 1370, as muralhas formam uma tartaruga que rodeia a cidade elevando-se a uma altura de 12 metros.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Pingyao (1)
平遥
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Um regresso ao passado, um nevoeiro constante que esconde as fábricas lá em fundo... afinal a poluição continua sempre presente.
A cidade revela-nos a sua importância nos períodos Ming e Qing enquanto centro bancário.
As muralhas permanecem intactas guardando no seu interior este tesouro quase inalterado preservando um importante testemunho dos nossos antepassados.
Nos próximos dias vou publicando fotografias tiradas pelas as ruas de Pingyao.
Apenas uma fotografia por dia fazendo jus a memórias pontuais.
Um regresso ao passado, um nevoeiro constante que esconde as fábricas lá em fundo... afinal a poluição continua sempre presente.
A cidade revela-nos a sua importância nos períodos Ming e Qing enquanto centro bancário.
As muralhas permanecem intactas guardando no seu interior este tesouro quase inalterado preservando um importante testemunho dos nossos antepassados.
domingo, 18 de dezembro de 2016
Grutas Longmen, China
龙门石窟
Mais uma visita a grutas pela China, desta vez na região Henan descobrimos as grutas Longmen consideradas Património da Humanidade segundo a UNESCO*.
伊河
Próximo à cidade Luoyang, nas margens do rio Yi foram escavadas inúmeras grutas e nichos abrigando a exaltação da religião budista na região.
Este lugar foi escolhido pelos membros da dinastia Wei do Norte (386-534 depois de Cristo) que iniciaram a sua construção quando Luoyang se tornou a sua capital. No seu reportório contam também com a construção das grutas de Yungang**.
奉先寺
Fengxian Si é a maior gruta do complexo, tendo sido construída em 675 depois de Cristo.
Sakyamuni; Buda Sentado na gruta central de Binyang Si.
Esta cave foi construída em 24 anos, sendo terminada em 523 depois de Cristo.
As grutas Longmen em números:
60 stupas;
140 inscrições sobre tratamentos medicinais;
2300 caves e nichos escavados;
2800 estelas;
110000 estátuas representando Buda.
大日如來
Todas as imagens foram retiradas da Internet.
Alguns links:
* http://whc.unesco.org/en/list/1003/
**As grutas de Yungang no blogue:
1ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/51000-esculturas.html
2ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-6.html
3ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/cor-vermelha.html
4ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-13.html
5ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-18-memorias-de-gandhara.html
6ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-12-musicos.html
7ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numeros-10-e-9-colorimetria.html
8ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-20-serenidade.html
9ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/53-grutas.html
Mais uma visita a grutas pela China, desta vez na região Henan descobrimos as grutas Longmen consideradas Património da Humanidade segundo a UNESCO*.
伊河
Próximo à cidade Luoyang, nas margens do rio Yi foram escavadas inúmeras grutas e nichos abrigando a exaltação da religião budista na região.
Este lugar foi escolhido pelos membros da dinastia Wei do Norte (386-534 depois de Cristo) que iniciaram a sua construção quando Luoyang se tornou a sua capital. No seu reportório contam também com a construção das grutas de Yungang**.
奉先寺
Fengxian Si é a maior gruta do complexo, tendo sido construída em 675 depois de Cristo.
Sakyamuni; Buda Sentado na gruta central de Binyang Si.
Esta cave foi construída em 24 anos, sendo terminada em 523 depois de Cristo.
As grutas Longmen em números:
60 stupas;
140 inscrições sobre tratamentos medicinais;
2300 caves e nichos escavados;
2800 estelas;
110000 estátuas representando Buda.
大日如來
Escultura com mais de 17 metros de altura representando Vairocana, Buda do Centro, um dos cinco Budas da Meditação.
A sua face retrata os traços da imperatriz Wu Zetian, sendo considerada a Mona Lisa do Oriente devido à sua expressão misteriosa.
Todas as imagens foram retiradas da Internet.
Alguns links:
* http://whc.unesco.org/en/list/1003/
**As grutas de Yungang no blogue:
1ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/51000-esculturas.html
2ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-6.html
3ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/cor-vermelha.html
4ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-13.html
5ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-18-memorias-de-gandhara.html
6ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-12-musicos.html
7ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numeros-10-e-9-colorimetria.html
8ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-20-serenidade.html
9ª http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/53-grutas.html
sábado, 17 de dezembro de 2016
Adivinha - Palavras
Cores dos Solstícios
Um pôr de sol na despedida de mais um dia de verão, cujas cores são agora refletidas pelas árvores de folhas caducas, anunciando a chegada do Inverno.
Onde fica?*
Fica a resposta em japonês:
ヴィラ・ノヴァ・デ・ガイア
Lê-se "vira.nova.de.gaia"
Aqui tão perto, quem diria?
*http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/12/cores-dos-solsticios.html
Um pôr de sol na despedida de mais um dia de verão, cujas cores são agora refletidas pelas árvores de folhas caducas, anunciando a chegada do Inverno.
Onde fica?*
Fica a resposta em japonês:
ヴィラ・ノヴァ・デ・ガイア
Lê-se "vira.nova.de.gaia"
Aqui tão perto, quem diria?
*http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/12/cores-dos-solsticios.html
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Família Wang - Interiores
Uma nova semana e uma nova cidade para relembrar a viagem à China.
平遥
Próximo à cidade de Pingyao visitamos a casa ou o condomínio da Família Wang construído entre os anos 1762 e 1811.
Depois de nos deixarmos surpreender com os exteriores deste enorme "condomínio" visitamos os interiores e imaginamos as vivências das famílias que aqui habitaram, desvendamos os seus hábitos, a sua cultura e talvez os seus pensamentos.
Analisamos os espaços e reconhecemos funções e hábitos similares à nossa cultura, reencontramos a nossa génese, mesmo num ambiente tão distante.
A organização relembra-nos que visitamos um museu... os objectos permanecem intocáveis.
平遥
Próximo à cidade de Pingyao visitamos a casa ou o condomínio da Família Wang construído entre os anos 1762 e 1811.
Depois de nos deixarmos surpreender com os exteriores deste enorme "condomínio" visitamos os interiores e imaginamos as vivências das famílias que aqui habitaram, desvendamos os seus hábitos, a sua cultura e talvez os seus pensamentos.
Analisamos os espaços e reconhecemos funções e hábitos similares à nossa cultura, reencontramos a nossa génese, mesmo num ambiente tão distante.
A organização relembra-nos que visitamos um museu... os objectos permanecem intocáveis.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Família Wang - Telhados
Uma nova semana e uma nova cidade para relembrar a viagem à China.
平遥
Próximo à cidade de Pingyao visitamos a casa ou o condomínio da Família Wang construído entre os anos 1762 e 1811.
O número de coberturas relembra-nos a imensidão deste lugar, quase uma vila perfeitamente ordenada em torno de pátios.
Quantos dragões protegem os telhados, já imaginaste contá-los?
Lá ao fundo a cidade "moderna" que nos relembra o nosso tempo.
平遥
Próximo à cidade de Pingyao visitamos a casa ou o condomínio da Família Wang construído entre os anos 1762 e 1811.
O número de coberturas relembra-nos a imensidão deste lugar, quase uma vila perfeitamente ordenada em torno de pátios.
Quantos dragões protegem os telhados, já imaginaste contá-los?
Lá ao fundo a cidade "moderna" que nos relembra o nosso tempo.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Semelhanças (2)
Retomando um tema esquecido, do qual existem vários rascunhos mas apenas uma publicação*.
Porque as quartas-feiras são sempre difíceis, o fim de semana ainda parece uma miragem, é-lhe dedicado este novo tema, a titulo inspiração. Talvez apareçam todas as semanas, ou apenas de vez em quando, veremos.
Palácio de Cristal, Porto.
[É verdade, Pavilhão Rosa Mota, mas a teimosia é uma características das terras nortenhas.]
Projeto de José Carlos Loureiro para acolher o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins (1952).
Enquanto descobria as novidades do meu novo vício, revi esta fotografia de Teófilo Rego.
Imaginei se assim não seria o interior de um ouriço do mar [Echinoidea].
Fui pesquisar imagens e as semelhanças exteriores também são notáveis.... Não concordas?
Todas as imagens foram recolhidas da Internet.
Primeira Publicação deste Tema:
* http://entrepreambulos.blogspot.pt/2016/10/semelhancas-1.html
Porque as quartas-feiras são sempre difíceis, o fim de semana ainda parece uma miragem, é-lhe dedicado este novo tema, a titulo inspiração. Talvez apareçam todas as semanas, ou apenas de vez em quando, veremos.
Palácio de Cristal, Porto.
[É verdade, Pavilhão Rosa Mota, mas a teimosia é uma características das terras nortenhas.]
Projeto de José Carlos Loureiro para acolher o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins (1952).
Enquanto descobria as novidades do meu novo vício, revi esta fotografia de Teófilo Rego.
Imaginei se assim não seria o interior de um ouriço do mar [Echinoidea].
Fui pesquisar imagens e as semelhanças exteriores também são notáveis.... Não concordas?
Todas as imagens foram recolhidas da Internet.
Primeira Publicação deste Tema:
* http://entrepreambulos.blogspot.pt/2016/10/semelhancas-1.html
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Família Wang - Labirintos
Uma nova semana e uma nova cidade para relembrar a viagem à China.
平遥
Próximo à cidade de Pingyao visitamos a casa ou o condomínio da Família Wang construído entre os anos 1762 e 1811.
Cerca de 150000 metros quadrados divididos por mais de 2000 habitações e por mais de 200 pátios.
Um labirinto que nos leva a conhecer os meandros e as entranhas desta cultura que nos surpreende pela escala e pelo detalhe.
Quantas histórias encerram estes recantos, quantas vidas presenciaram e agora mudos...
平遥
Próximo à cidade de Pingyao visitamos a casa ou o condomínio da Família Wang construído entre os anos 1762 e 1811.
Cerca de 150000 metros quadrados divididos por mais de 2000 habitações e por mais de 200 pátios.
Um labirinto que nos leva a conhecer os meandros e as entranhas desta cultura que nos surpreende pela escala e pelo detalhe.
Quantas histórias encerram estes recantos, quantas vidas presenciaram e agora mudos...
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Família Wang - Entrada
Uma nova semana e uma nova cidade para relembrar a viagem à China.
平遥
Próximo à cidade de Pingyao visitamos a casa ou o condomínio da Família Wang construído entre os anos 1762 e 1811.
A entrada anuncia-nos a escala do complexo residencial que viríamos a conhecer...
Continua, porque as segundas-feiras são sempre sonolentas...
平遥
Próximo à cidade de Pingyao visitamos a casa ou o condomínio da Família Wang construído entre os anos 1762 e 1811.
A entrada anuncia-nos a escala do complexo residencial que viríamos a conhecer...
Continua, porque as segundas-feiras são sempre sonolentas...
domingo, 11 de dezembro de 2016
Pinturas rupestres de Dunhuang
敦煌
Mais um lugar para conhecer na região de Gansu, no norte da China; mais um lugar para a lista de lugares e sítios a conhecer.
A cidade Dunhuang apresenta-se como um oasis às portas do deserto Taklamakana, cuja toponímia significa "Entra e não sais". Durante a rota da Seda a cidade representava uma última paragem antes da travessia do extenso deserto que cobre este território. Revertendo a ordem das escalas, começo por apresentar as pinturas, de seguida as salas e por fim o território que guarda estas grutas fascinantes.
莫高窟
As grutas de Mogao
千佛洞
(ou) As grutas dos Mil Budas
Estas pinturas foram realizadas por vários monges budistas em grutas escavadas entre os séculos IV e XI depois de Cristo.
Após a invasão do Islamismo estás grutas permaneceram esquecidas, até que em 1907 o explorador Sir Aurel Stein as reconquistou ao passado.
O interior destas grutas apresentam contribuições artísticas de diferentes dinastias e períodos numa profusão de estilos que tornam este lugar um importante testemunho da cultura chinesa, nomeadamente;
- Dinastia Dezasseis Reinos [366 - 439];
- Dinastia Wei Ocidentais [535 - 556];
- Dinastia Zhou do Norte [557 - 580];
- Dinastia Sui [581 - 618];
- Dinastia Tang [618 - 904] e
- Dinastia Xia Ocidentais [ 1036 - 1226].
Uma pintura da gruta número 249 que representa uma cena de caça que revela um caçador virado para trás anunciando já a presença da estribo. [Dinastia Wei Ocidentais - 535-556 depois de Cristo]
A leveza das expressões transmite uma calma e uma serenidade que a nossa urbanidade esquece por vezes.
O gesto fluido do movimento das formas faz-me relembrar a beleza asiática presente nas suas gentes e na sua cultura.
Figuras Dançarinas:
As salas que se formam no negativo das escarpas conquistadas pela mão do Homem.
Este complexo é formado por 600 grutas [apenas 30 se encontram abertas ao público- quantos segredos se escondem no seu interior].
Neste local, numa gruta com função de biblioteca foi encontrado o primeiro livro impresso do mundo em pergaminho - o Sutra de Diamante.
Gruta número 285
Para finalizar apenas duas fotografias de duas partes do território onde se escondem as grutas:
As grutas foram escavadas nas escarpas e penhascos que se elevam da planície desértica em tons de ocre.
Todas as imagens foram retiradas da Internet.
Mais sobre a região Gansu:
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/200-grutas-de-maiji-shan.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/12/quarto-crescente.html
Fontes:
http://jameshuangphoto.blogspot.pt/2014/10/mogao-caves-dunhuang-gansu-china.html#!/2014/10/mogao-caves-dunhuang-gansu-china.html
http://windhorsetour.com/blog/magical-mogao-caves-cave-paintings-gansu-china
(3) https://www.buddhistdoor.net/features/dance-at-dunhuang-part-three-the-sogdian-whirl
Mais um lugar para conhecer na região de Gansu, no norte da China; mais um lugar para a lista de lugares e sítios a conhecer.
A cidade Dunhuang apresenta-se como um oasis às portas do deserto Taklamakana, cuja toponímia significa "Entra e não sais". Durante a rota da Seda a cidade representava uma última paragem antes da travessia do extenso deserto que cobre este território. Revertendo a ordem das escalas, começo por apresentar as pinturas, de seguida as salas e por fim o território que guarda estas grutas fascinantes.
莫高窟
As grutas de Mogao
千佛洞
(ou) As grutas dos Mil Budas
Estas pinturas foram realizadas por vários monges budistas em grutas escavadas entre os séculos IV e XI depois de Cristo.
Após a invasão do Islamismo estás grutas permaneceram esquecidas, até que em 1907 o explorador Sir Aurel Stein as reconquistou ao passado.
O interior destas grutas apresentam contribuições artísticas de diferentes dinastias e períodos numa profusão de estilos que tornam este lugar um importante testemunho da cultura chinesa, nomeadamente;
- Dinastia Dezasseis Reinos [366 - 439];
- Dinastia Wei Ocidentais [535 - 556];
- Dinastia Zhou do Norte [557 - 580];
- Dinastia Sui [581 - 618];
- Dinastia Tang [618 - 904] e
- Dinastia Xia Ocidentais [ 1036 - 1226].
Uma pintura da gruta número 249 que representa uma cena de caça que revela um caçador virado para trás anunciando já a presença da estribo. [Dinastia Wei Ocidentais - 535-556 depois de Cristo]
A leveza das expressões transmite uma calma e uma serenidade que a nossa urbanidade esquece por vezes.
O gesto fluido do movimento das formas faz-me relembrar a beleza asiática presente nas suas gentes e na sua cultura.
Figuras Dançarinas:
As salas que se formam no negativo das escarpas conquistadas pela mão do Homem.
Este complexo é formado por 600 grutas [apenas 30 se encontram abertas ao público- quantos segredos se escondem no seu interior].
Neste local, numa gruta com função de biblioteca foi encontrado o primeiro livro impresso do mundo em pergaminho - o Sutra de Diamante.
Gruta número 285
Para finalizar apenas duas fotografias de duas partes do território onde se escondem as grutas:
As grutas foram escavadas nas escarpas e penhascos que se elevam da planície desértica em tons de ocre.
Todas as imagens foram retiradas da Internet.
Mais sobre a região Gansu:
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/200-grutas-de-maiji-shan.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/12/quarto-crescente.html
Fontes:
http://jameshuangphoto.blogspot.pt/2014/10/mogao-caves-dunhuang-gansu-china.html#!/2014/10/mogao-caves-dunhuang-gansu-china.html
http://windhorsetour.com/blog/magical-mogao-caves-cave-paintings-gansu-china
(3) https://www.buddhistdoor.net/features/dance-at-dunhuang-part-three-the-sogdian-whirl
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