sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Último

"Originalmente publicada em 1949 como parte do artigo "Pittsburgh: Oficina de Titãs" na revista National Geographic, esta foto é certamente atmosférica, dando ao espectador uma sensação do peso industrial sob o qual a cidade foi construída. O forte ênfase na indústria conduziu este artigo, com muitas fotos com trabalhadores de usinas e fábricas em toda a cidade."




Imagem retirada da Internet.

Fonte:
https://www.natgeo.pt/fotografia-do-dia/2019/dezembro?image=191214-pod
FOTOGRAFIA DE JOHN E. FLETCHER, J. BAYLOR ROBERTS, AND B. ANTHONY STEWART, NATIONAL GEOGRAPHIC

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Último

Os agricultores trabalham os campos junto à famosa escarpa afegã esculpida com vários nichos com representações de Buda que datam do IV e V séculos, em Bamiyan.



Imagem retirada da Internet.

Fonte:

https://www.instagram.com/p/CVe7GP2IqKH/
Fotografia de Steve McCurry, 1992.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Último

Arábia Saudita
Uma fotografia com sabor a passado, pelo preto e branco, pelos trajes tradicionais.


"Todos os homens vivem e agem, em parte, segundo as suas próprias ideias e, em parte, segundo as ideias alheias. Uma das principais diferenças que existem entre os seres humanos consiste na medida em que se inspiram nas suas próprias ideias ou nas dos seus semelhantes. Uns limitam-se a servir-se das suas ideias como de um jogo intelectual, usam a razão como a roda de uma máquina da qual houvessem tirado a correia transmissora, submetendo os actos às ideias dos outros, ou seja, aos seus costumes, tradições e leis. Outros consideram que as suas ideias constituem o principal motor da actividade que desenvolvem e quase sempre obedecem às exigências da sua razão. Só de vez em quando, depois de uma apreciação crítica, se guiam pelas normas dos outros."

Leon Tolstoi.







Imagem retirada da Internet.
https://www.arabnews.com/node/1903371/saudi-arabia


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Último

Algures num tempo passado, um registo na margem de um rio talvez, um barco atracado, que será levado pelo vento e pelas correntes.

"Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça."
Eugénio de Andrade



Imagem retirada da Internet.
Fonte:
https://i.pinimg.com/564x/4b/c3/54/4bc3543624daf6f89662985d7d174ed6.jpg

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Adormecer do Sol

 Algures junto ao mar, que se renova a cada onda, o sol deita-se neste anseio de renovação constante...


"Amor Vivo
Amar! mas d'um amor que tenha vida...
Não sejam sempre tímidos harpejos,
Não sejam só delírios e desejos
D'uma douda cabeça escandecida...

Amor que vive e brilhe! luz fundida
Que penetre o meu ser — e não só beijos
Dados no ar — delírios e desejos —
Mas amor... dos amores que têm vida...

Sim, vivo e quente! e já a luz do dia
Não virá dissipa-lo nos meus braços
Como névoa da vaga fantasia...

Nem murchará do sol á chama erguida...
Pois que podem os astros dos espaços
Contra débeis amores... se têm vida?"


Antero de Quental





domingo, 26 de dezembro de 2021

Alpes Suíços

Uma viagem que poderia servir de cenário ás aventuras do detetive Poirot e as suas a bordo dos mais famosos percursos pela Europa 

O Glaciar Express, numa jornada pelos Alpes Suíço que liga St Moritz a Zermatt, passando por 91 túneis e 291 pontes, dando uma visão dos cenários mais idílicos suíços.



Imagem retirada da Internet.

Fontes:
https://www.mystsnet.com/en/download/experience-glacier-express/?wpdmdl=16684&refresh=5e60b7a0e61841583396768

https://www.myswitzerland.com/pt/interesses/glacier-express/


sábado, 25 de dezembro de 2021

Árvore de Natal

Uma ilustração de dezembro de 1848, representando a Rainha Victoria, o Príncipe Alberto e os seus filhos admirando a árvore de Natal. Várias variações da imagem começaram a circular, popularizando esta tradição festiva. 

Um pequeno excerto que conta a tradição trazida do Norte pela família Anderson, para a casa do Campo Alegre, atualmente pertencente ao Jardim Botânico do Porto. 

"Era uma festa de mil cores, pantagruélica, ampliada de generosidade que começava no dia em que a tia Teodora ia à mata com o Sezé escolher cuidadosamente qual seria o pinheiro a deitar a baixo para se colocar no cento do átrio do Campo Alegre. A escolha metia sua leitura. Não servia qualquer pinheiro. Tinha de ser alto, pelo menos quatro metros, precisava de uma copa que abrisse lentamente, bem forrado, quantas mais pinhas melhor, tronco não muito avantajado, pruma bem verde para durar até aos Reis quando se levantava arraial daquela praça familiar. [...] Passados dias, geralmente um semana antes da Consoada, Sezé convidava-me para assistir ao bota-abaixo do pinheiro. Chamava o Pereira, pegava na corda de ancorar, como ele dizia, que ficava presa à distância para garantir a queda para um determinada direcção, avisava o Pereira da atenção que era preciso ter para que o pinheiro não partisse nenhum dos ramos. A operação decorria melindrosa e só de pleno êxito quando o pinheiro escolhido ficava titubeante entre os dois outros pinheiros, amparado nas copas que o não deixavam vir a baixo para quebrar. Sezé tratava o pinheiro como um eleito para a festa. Não percebia muito bem porque se venerava tanto um pinheiro que em Santa Cruz do Bispo só servia para lenha e para acalmar o gado, [...] O pinheiro, aquela devoção da árvore, fazia muita confusão ao Sezé. Aqueles metros de pinheiro vibravam uma sensação de verdade pagã que ele ainda não havia descoberto. Contactava um mistério da natureza, arrastava-se a um espírito báltico [...]

    Feita esta operação, o pinheiro assentava-se em cima do carro de bois e caminhava a procissão ao longo da avenida dos plátanos que ligava a mata à parte nobre dos jardins, perto do campo de ténis.  [...] Eu saltava de contente, aquele pinheiro era o Natal, razão máxima de vários dias de alvoroço, [...].

    Assentada aquela estátua vegetal em plena praça pública da família, ficava aguardando que a vestissem, o que demorava quase sempre dois ou três dias, já que os jardineiros tinham de encher de verdura a base do pinheiro e aliviá-lo onde a confusão de ramos não permitisse uma ornamentação a capricho. Depois, as noites passavam-se a enfeitar o pinheiro, trabalho em que todos queriam participar. Havia quem só segurava numa bola colorida e logo desandava sem paciência para mais. Dois escadotes permitiam fazer o trabalho de envergadura, a começar dos altos para o rés-do-chão da árvore, como quem termina o prédio de cidade. [...]

    Primeiro, colocava-se no topo uma estrela grande, como que anunciando a vinda do Redentor. Anos havia em que a estrela era substituída por enorme sino, sino de belém, convocando o mundo para uma nova era. A seguir cobria-se a árvore com uma espiral de prata, rematada na base da copa por um debrum que eu cá em baixo segurava, atento à manobra, enquanto não havia ordem para largar. [...]

    A segunda parte da ornamentação, no dia seguinte ao do prateamento do pinheiro, começava pela suspensão de estrelas, de pássaros de vidro multicolor, de luminosas esferas prateadas boquiabrindo-se em mossas de outra cor, de chocolates em forma de gatos, coelhos, esquilos, bichos de variadas origens. depois seguia-se a vez dos crackers, delícia e delírio de todos que descobriam surpresas ao rebentar o cartuchinho que escondia um chapéu de papel , um assobio de latão ou anel para menina. Tudo era misturado com círculos prateados, mais estrelas, rebuçados em forma de ananás, morango, pêssego , frutas cristalizadas, prendas, carros e, pela primeira vez me lembra, uma avião biplano. Novo brinquedo alemão que espantava pela minucia do construtor. A árvore actualizava-se de simbolismo, verdadeiro conjunto de história enraizada num paganismo cristão sempre em dia com o que de mais importante se passava, em outras terras. Douravam-se nozes, e com paciente trabalho se realizava miniaturas, a tia Teodora vestia de cores bonecos de neve com cachimbo fumegando em algodão, carros puxados a parelhas de oito cães, cabanas protegidas das tempestades de neve por grande defesa de madeira empilhada. Tudo era cuidadosamente mirado, pintado, passado de dedo a dedo numa volta bem requintada, até que a sua voz de já está pronto se fazia transportar para um dos lugares mais vazios da árvore de Natal."

Ruben A.; O Mundo à minha procura.



Imagem retirada da Internet.
Fonte:
https://www.nationalgeographic.com/travel/article/christmas-tree-customs


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Sonho

Nesta fotografia da edição de maio de 1969, as crianças assistem à transmissão da véspera de Natal dos astronautas da Apollo 8 no espaço. A tripulação foi a primeira a orbitar a lua e regressar à Terra com sucesso.*


Um pequeno televisor numa noite em que os sonhos rejubilam soltando-se, crescendo, imaginando com um universo que não nos é percetível. O céu quase negro nas noites das cidades revela segredos que ansiamos desvendar, conquistar, dominar. O conhecimento impera pela sagacidade de curiosidade, de sonho, de magia… 

"O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte —
Os beijos merecidos da Verdade.
"

Fernando Pessoa


Imagem retirada da Internet. 

Fonte:

* https://www.natgeo.pt/fotografia-do-dia?image=pod-24-12-2020_nationalgeographic_617644-large

FOTOGRAFIA DE BRUCE DALE, NAT GEO IMAGE COLLECTION


quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Laos (148)

 ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 




ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ຫລວງພະບາງ/ຫຼວງພະບາງ
Luang Prabang

A vegetação densa quase que nos faz esquecer que estamos num meio urbano, repleto de edifícios, viaturas e pessoas que surgem em todas as ruas. 
Os sons misturam-se numa sintonia complexa, ao longe ouvimos a brisa carregada de humidade que sacode as folhagens e vozes, sons de palavras que não reconhecemos…

"Como as palavras, os nossos nomes também estão sujeitos a ser moldados pela intenção e pelo tom. A intenção é o lugar onde nascem. O tom é a forma como se desenvolvem. Dependendo da intenção e do tom, muitas vezes somos os nossos nomes, noutras vezes não."
José Luís Peixoto

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Laos (147)

ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 



ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ຫລວງພະບາງ/ຫຼວງພະບາງ
Luang Prabang

Há pouco eramos nós ali no barco seguindo o curso das águas, em busca de um abrigo em terras firmes.
Agora observamos, contemplamos as emoções a passarem, velozmente ou vagarosamente, dependendo da sua intensidade e finitude.

"Os segredos passam por qualquer fresta, são mais fluídos do que a água, mais informes do que o ar. Podemos fazer tudo para guardar um segredo, mas ele acaba por encontrar caminho para se esvair."
J. L. P.

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Laos (146)

ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 


ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ຫລວງພະບາງ/ຫຼວງພະບາງ
Luang Prabang

Depois de vivermos entre o rio e as suas margens quase selvagens, somos resgatados pela corrente que nos deixa na cidade, no meio urbano.
Os símbolos são-nos familiares, no entanto o alfabeto é um autêntico mistério. 
Uma cidade mística repleta de histórias, recebe-nos com um calor inebriante que exalta o exotismo da mistura de culturas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Laos (145)

ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 


ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ປາກແບ່ງ
Pak Beng´

A cor das nuvens anuncia a queda de chuva iminente… o rio agitado converte-se numa forte corrente lamacenta que levas as terras de outrora, tudo muda, tudo se transforma em poucas horas… 

"O mais profundo duma palavra é o que há nela de sagrado. Deus tê-la-á dessacralizado quando com ela criou o mundo. Mas nós sacralizamo-la de novo quando o recriamos com ela."
Vergílio Ferreira

domingo, 19 de dezembro de 2021

O vulcão Llullaillaco


Uma longa exposição mostra o movimento das estrelas sobre Llullaillaco, na Cordilheira dos Andes, Chile. O pico deste vulcão adormecido tem mais de 6700 metros de altura e entrou em erupção pela última vez em 1877.

Imagem retirada da Internet.
Fonte:

https://www.natgeo.pt/fotografia-do-dia/2020/novembro?image=pod-04-11-2020_nationalgeographic_52788

FOTOGRAFIA DE MARIA STENZEL, NAT GEO IMAGE COLLECTION

sábado, 18 de dezembro de 2021

Adivinha - Fortaleza



"Ilha próxima e remota,
Que nos ouvidos persiste,
Para a vista não existe.
Que nau, que armada, que frota
Pode encontrar o caminho
À praia onde o mar insiste,
Se à vista o mar é sozinho?
"
Fernando Pessoa.

Parecia quase uma ilhar, de tando mar que se via… 
Onde fica?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Adormecer do Sol

Um pensamento vago, a luz, o mar, o horizonte…
 


O mistério das coisas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o Sol
E a pensar muitas coisas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o Sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do Sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do Sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa..

Alberto Caeiro

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Laos (144)

ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 



 ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ປາກແບ່ງ
Pak Beng´

As nuvens cinzentas contrastam com o sol que se vai tornando doirado pelo entardecer, o rio reflete o céu assim como o nosso percurso.

“Em rigor, não tomamos decisões, são as decisões que nos tomam a nós.”
José Saramago

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Laos (143)

ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 




 ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ປາກແບ່ງ
Pak Beng´

As nuvens passam com o tempo, contando-o… cantando-o com trovões… 

“O tempo pusera-se a contar os dias desde o princípio, agora usando a tábua de multiplicação para tirar o atraso. O tempo, ainda que os relógios queiram convencer-nos do contrário, não é o mesmo para toda gente.” 
José Saramago

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Laos (142)

 ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 



 ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ປາກແບ່ງ
Pak Beng´

As nuvens dançam tempestuosamente num céu pesado, denso, cuja luz revela formas intricadas e complexas.

“Além da conversa das mulheres, são os sonhos que seguram o mundo na sua órbita. Mas são também os sonhos que lhe fazem um coroa de luas, por isso o céu é o resplendor que há dentro da cabeça dos homens, se não é a cabeça dos homens o próprio e único céu.”
José Saramago

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Laos (141)

ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 


 ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ປາກແບ່ງ
Pak Beng´

As nuvens parecem responder às nossas inconstâncias, acompanhando as nossas hesitações, dúvidas e emoções. 

"O mais grave no nosso tempo não é não termos respostas para o que perguntamos - é não termos já mesmo perguntas."
Vergílio Ferreira

domingo, 12 de dezembro de 2021

Tigré

ኢትዮጵያ ፌዴራላዊ ዲሞክራሲያዊ ሪፐብሊክ

Na região Tigré, na Etiópia escondida nas escarpas e nos rochedos que formam o território, pequenas igrejas que contam histórias do cristianismo seculares. A leitura da bíblia torna-se quase mítica num lugar onde a espiritualidade se manifesta pela própria geografia.



Imagem retirada da Internet.

Fonte:
https://www.outdoorphotographyguide.com/article/trip-report-rock-hewn-churches-ethiopias-tigray-region/#

sábado, 11 de dezembro de 2021

Adivinha - Torre

 


A torre sineira da igreja ergue-se sobre a cidade, anunciando a sua presença, como uma referência de localização.
Onde fica?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Laos (140)

ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 


 ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ປາກແບ່ງ
Pak Beng´

As nuvens numa simbiose que varia do cinzento profundo ao branco translúcido. 

"O silêncio só existe em contraste com o barulho. Se não há barulho a contrastar, é ele próprio barulhento. E então apetece o ruído para ele ser menos ruidoso."
Vergílio Ferreira.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Laos (139)

 ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 



 ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ປາກແບ່ງ
Pak Beng´

Numa luta entre o sol e as nuvens, a água parece brilhar indiferente às mudanças inconstantes do vento que leva as nuvens e mostra o céu límpido.

"Uma opinião que se tem passa pela pessoa que somos e não pelas razões para a ter. É por isso que todos têm opinião e poucos informação para isso. Mas é por isso também que a mesma informação pode dar opiniões contrárias. Porque tudo se pode trocar, menos a pessoa que se é."

Vergílio Ferreira

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Laos (138)

ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 



 ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ປາກແບ່ງ
Pak Beng´

Talvez o barco me leve até aquelas montanhas, sobre as quais as nuvens se precipitam, ansiosas para se tornarem mais leves e tombarem nas águas do rio, pelo qual muito provavelmente já sentiram, num ciclo constante.

"Não mudamos com a idade na estrutura do que somos. Apenas, como na música, somo-lo noutro tom."
Vergílio Ferreira

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Adormecer do Sol




"E eu disse-lhe: o melhor da vida é o seu impossível. E ela disse-me: isso não tem sentido nenhum. E eu dei-lhe razão, mas não sabia porquê. Ou seja, pela melhor razão que podia ter."
Vergílio Ferreira

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Laos (137)

 ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 




 ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ປາກແບ່ງ
Pak Beng´

As nuvens esculpidas pelo vento, reveladas pelo sol, que ora se esconde ora aparece... pelo menos o calor é constante
"Fecha os olhos para não seres cego."
Vergílio Ferreira

domingo, 5 de dezembro de 2021

Burkina Faso

Algures em Burkina Faso, as aldeias de terra cota colorida constroem casas como colmeias, articulando-se despretenciosamente.


Imagem retirada da Internet.
Fonte: Anthony Pappone

sábado, 4 de dezembro de 2021

Adivinha - Passagem

 Uma entrada e no seu topo uma figura que nos parece acenar… quem seria? afinal esquecemos a história ou nem a ouvimos tal a concentração dos olhos que tudo pareciam querer guardar.

Onde fica?



sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Laos (136)

ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ
República Democrática Popular do Laos 



 ແມ່ນ້ຳຂອງ
Rio Mekong
ປາກແບ່ງ
Pak Beng´

Talvez falte pouco para o rio conquistar as margens e afundar as árvores que se equilibram nos solos quase desfeitos… 

"A saudade não está na distância das coisas, mas numa súbita fractura de nós, num quebrar de alma em que todas as coisas se afundam."
Vergílio Ferreira

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Impressões

Ilha Terceira 


Imagem retirada da Internet.

Fonte:

https://www.instagram.com/p/CIgcIjqDpFL/?igshid=1frwjt21jswsb

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Indiferença


"Descending into an icy tunnel 17,000 feet up in the Peruvian Andes, the 44-year-old miner stuffs a wad of coca leaves into his mouth to brace himself for the inevitable hunger and fatigue. For 30 days each month Apaza toils, without pay, deep inside this mine dug down under a glacier above the world's highest town, La Rinconada. For 30 days he faces the dangers that have killed many of his fellow miners—explosives, toxic gases, tunnel collapses—to extract the gold that the world demands. Apaza does all this, without pay, so that he can make it to today, the 31st day, when he and his fellow miners are given a single shift, four hours or maybe a little more, to haul out and keep as much rock as their weary shoulders can bear. Under the ancient lottery system that still prevails in the high Andes, known as the cachorreo, this is what passes for a paycheck: a sack of rocks that may contain a small fortune in gold or, far more often, very little at all."
in: https://www.nationalgeographic.com/magazine/article/gold


Indiferença pelo valor do trabalho.
Indiferentes ao trabalho escravo.
Indiferentes ao valor obscuro do ouro.

"Manpower at an improvised mine in Ghana includes a 13-year-old boy put to work sluicing for gold. Large mining firms control just 4 percent of Ghana's territory, but a landgrab by those firms evicted thousands of villagers from their homes, forcing many to survive by poaching gold. Illegal mining produces 25 percent of the world's gold."



"
[…]
O dinheiro cheira a pobre e cheira
À roupa do seu corpo
Aquela roupa
Que depois da chuva secou sobre o corpo
Porque não tinham outra
O dinheiro cheira a pobre e cheira
A roupa

Que depois do suor não foi lavada
Porque não tinham outra

«Ganharás o pão com o suor do teu rosto»
Assim nos foi imposto
E não:
«Com o suor dos outros ganharás o pão»
[…]"

excerto do poema de Sophia de Mello Breyner, As Pessoas Sensíveis.




Imagem retirada da Internet.
https://www.nationalgeographic.com/magazine/article/gold