quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Último - Arcos - Porto

As preparações da cidade do Porto para receber o imperador brasileiro D. Pedro II a Portugal:

“Era esplendido o aspecto, que a cidade offerecia desde a ponte pênsil até á praça de D. Pedro, e d'ahi pelas ruas dos Clérigos e de Sancto António, íngremes e fronteiras, e por isso em posição apta para o effeito de ornatos e illuminações. Arcos, ricos pavilhões, coretos, postes, bandeiras, damascos, galhardetes, movimento alegre da população, haviam transformado em templo festivo a laboriosa cidade do trabalho e da industria.
Duas linhas de bandeiras tremulavam nas guardas da ponte pênsil, seguindo-se a praça da Ribeira, elegantemente adornada com mastros, bandeiras, columnatas, pyramides e vasos com flores, plantas naturaes, e além d'isto um elegante pavilhão.”*

Arco ao cima da rua S. João:
Entrada da rua das Flores, no largo de S. Domingos:
No início da calçada dos Clérigos.

* http://doportoenaoso.blogspot.pt/2010/07/uma-visita-ao-porto-com-d-pedro-ii.html

Bhaktapur, Nepal

भक्तपुर

Entre Nagarkot e Katmandu, num extenso vale protegido pelos gigantes Himalaias, descobrimos aldeias que pareciam fruto da imaginação, materializando cenários idílicos para alguns dos contos mais fantasiosos.
Cidades construídas com tijolos, desde as ruas, às ruelas, às habitações, aos templos, aos edifícios públicos, cujas janelas ostentavam molduras delicadamente esculpidas nos troncos das enormes Tecas [Tectona grandis].
Quantos anos, quantos séculos têm estas cidades absolutamente deliciosas.
Sem dúvida, o Nepal surpreendeu-me de tal forma, que após o primeiro dia podia afirmar; tenho de regressar!

E claro que a UNESCO classificou este vale como património da humanidade.*

Mais um segredo que os Himalaias guardam do restante mundo.

A primeira vila visitada Bhaktapur, a capital do Nepal até meados do século XV. [Ainda não tenho certezas quanto ao nome das vilas]
Nas janelas molhos de alhos que secam, apesar da humidade que sentimos.

 Os turistas que tentam preservar memórias desta descoberta...
 As "namoradeiras" nepalesas.
A vida prossegue quase indiferente...
Repara na estereotomia dos tijolos da rua, do poço.
Um pequeno altar no meio de uma rua.
Chegada à praça Durbar, definida por vários templos e edifícios públicos surpreendente pela sua originalidade e peculiaridade.



Templo Changu Narayan (?)
A maioria das legendas firam esquecidas nas profundezas da memória; fica mais um motivo para regressar.


 O palácio das cinquenta e cinco janelas.
Pormenor de uma porta.
E a água sempre presente.
 Pormenor da fotografia anterior.
*Vale de Katmandu:
"As Buddhism and Hinduism developed and changed over the centuries throughout Asia, both religions prospered in Nepal and produced a powerful artistic and architectural fusion beginning at least from the 5th century AD, but truly coming into its own in the three hundred year period between 1500 and 1800 AD. These monuments were defined by the outstanding cultural traditions of the Newars, manifested in their unique urban settlements, buildings and structures with intricate ornamentation displaying outstanding craftsmanship in brick, stone, timber and bronze that are some of the most highly developed in the world."
http://whc.unesco.org/en/list/121/

Mais um destino que entrou para a tua lista?

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Distrito Bagmati, Nepal.

बागमती अञ्चल


A mais de dois mil metros de altitude descobrimos estes vales verdejantes guardados pelos Himalaias.

 A pouco e pouco a cultura nepalesa revela-se, as nuvens permanecem, mas vamos adivinhando aquilo que nos espera...

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Nagarkot, Nepal.

नगरकोट
Depois do relato da viagem à Arménia venho te contar mais um segredo que se esconde nas montanhas....

A 2175 metros de altitude, nas montanhas, mais perto das nuvens, dos sonhos, do céu... quantos deles se concretizarão.
Dizem que atrás das nuvens, do nevoeiro se escodem os Himalaias e o monte Evereste, resta-nos sonhar e imagina-los.
Nas nuvens, entre sonhos se passou a primeira tarde passada no Nepal que depressa virou noite.
Amanhã começará uma nova aventura!

domingo, 28 de agosto de 2016

Planta Circular - Capela de Santo Estevão da Arrifana

Conhecendo Portugal, descobrindo-o e resgatando memórias passadas.
Mais uma peregrinação por Portugal, desta vez em busca de plantas circulares ou de formas circulares.
Para revisitar e para relembrar.

Capela de Santo Estevão da Arrifana.
Santa Maria da Feira, Aveiro.
1916
"Denominada na Idade Média por freguesia de Manhouce, a povoação de Arrifana estava já constituída em meados do século XI, sendo referida a sua igreja paroquial num documento de doação de terras. A partir do século XVI, a freguesia passava a ser conhecida por Santa Maria de Manhouce de Arrifana, abreviando-se a sua designação para o último nome, que se mantém até hoje." 
"Edificada nos arrabaldes quinhentistas da povoação, a Capela de Santo Estevão terá sido fundada na segunda metade do século XVI, estando esculpida a data "1567" na base do remate do edifício."
"Em 1916, um grande temporal destruiu a estrutura da Capela de Santo Estevão, pelo que a povoação de Arrifana reconstruiu integralmente o templo, mantendo a sua traça original."
Todas as imagens foram retiradas da Internet.
Fonte:
http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/6563987/

sábado, 27 de agosto de 2016

Adivinha

Uma cidade emoldurada pela vegetação, o seu nome, não me recordo, apenas o país... Onde fica?

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Vagharshapat, Arménia.

Վաղարշապատ
Cidade Vagharshapat

Էջմիածին
Catedral Etchmiadzin, na antiga capital da Arménia, Vagharshapat
 A catedral mais antiga da Arménia fundada quando o Cristianismo se tornou a religião do Estado [ano 301 depois de Cristo].
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/08/vagharshapat-armenia.html
1670
1718
1783
1847



1870
1919
Fotografia recente.

Planta actual.
As imagens antigas foram todas retiradas da Internet.

1 - Engraving of Etchmiadzin by French traveler Jean Chardin, 1670s (detail) Robert Sears described the monastery in 1855 as follows: "The monastery is surrounded by a wall thirty feet high, entered by four gates, and flanked by towers, which, as well as the walls, are built of brick, excepting the base, and furnished with loopholes, giving the whole structure the appearance of a large quadrangular fortress."
2 - A view of Mount Ararat from the Three Churches", from the Joseph Pitton de Tournefort's A voyage into the Levant (1718). The cathedral is depicted on the middle right side.
3 - View of Echmiadzin in Armenia by Russian painter Mikhail Ivanov (1748-1823)
4 - Kurds and Persians attacking Vagharshapat, by Prince Grigory Gagarin, Paris, 1847
5 - Painting of Echmiadzin Cathedral by an unknown European artist, 1870s kept at the Echmiadzin Cathedral Treasury, Armenia.
6 - Paul Rohrbach, "Armenien : Beiträge zur armenischen Landes- und Volkskunde", 1919, Stuttgart.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Yerevan, Arménia.

Երևան
Observando a capital ao longo de alguns séculos analisando vários registos deixados como um testemunho para recordarmos a história deste território.

1672 - Ilustração de Jean Chardin.



Կարմիր կամուրջ
1796 - G. Sergeevich
Ponte Vermelha

1827 - Pintura de Franz Roubaud



1916 - Praça Principal
1920 - Mapa da cidade
1931 - Catedral de S. Nicolau; antes da sua destruição.





Quantas influências....

Todas as imagens foram retiradas da Internet.

3- "Franz Roubaud's painting of the Erivan Fortress siege in 1827 by the Russian forces under leadership of Ivan Paskevich during the Russo-Persian War (1826-1828)"

5- "The modern city of Yerevan dates its origins to the founding of the Urartean fortress of Erebuni in 782 BC. It has been inhabited continuously ever since, and its citizens delight in pointing out that their city is older than Rome. Yerevan, however, remained a relatively small city until after the Russian conquest of the Caucasus in the early nineteenth century. It later became the capital of the short-lived First Armenian Republic, the first independent state of Armenia since the fall of the Cilician Kingdom of Armenia in AD 1375. The country was created on May 28, 1918, out of the chaos that followed the end of World War I, and lasted until late November–early December 1920. This large-scale map of Yerevan was probably published by the government of the Democratic Republic of Armenia before the Bolshevik takeover. Երեւանի յատակագիծը (Plan of Yerevan). Yerevan: probably Democratic Republic of Armenia, 1920. Geography and Map Division, Library of Congress (061.00.01)"
Mais sobre a capital da Arménia:
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/08/erevan-armenia.html

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Karmravor, Arménia.

Կարմրավոր եկեղեցի
Igreja Karmravor
Século VII
As suas reduzidas dimensões levaram os estudiosos a considerar tratar-se de uma capela familiar.

Աշտարակ
Vista  da cidade Ashtarak, na província Aragatsotn, a partir da igreja Karmravor.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Amberd, Arménia.

Ամբերդ
Fortaleza Amberd, século VII.

Junto às ruínas da fortaleza descobrimos mais uma igreja, chamada Vahramashen e construída em 1026.
A fortaleza foi ocupada por diferentes culturas até ser destruída pelos Mongóis no século XII.