sexta-feira, 21 de junho de 2019

Logos - Solstício de Verão

21 de Junho
Celebração da vida, da luz e do fogo.

Não precisamos de uma razão para compreender.


Os anos repetem-se, as estações sucedem-se, o sol aproxima-se e o fogo prolifera… quem acredita na coincidência dos ciclos.
Lembro-me desta imagem enquanto passeava pelo mapa do Bing, desvendando o nosso território [nem parece nosso pela forma como o tratamos ou talvez não queiramos que seja nosso]. Este ano não será exceção.
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Uma história que nos conta um gesto desprovido de ganância; ou seria um sentimento de um homem que plantava árvores; um solitário que tentava vestir novamente a natureza, desconsolada pelo abandono. Um gesto ou um sentimento silencioso que reflorestou um território sem esperança.

Lembro-me de outra história, lida em tempos poucos exatos na minha memória.
Aqui fica:
"Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada do rio até casa, enquanto o rachado chegava meio vazio. Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até a sua casa...' A velhinha sorriu: Reparaste que lindas flores há somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dias, enquanto a gente voltava, tu regava-las. Durante dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa. Cada um de nós tem o seu próprio defeito. Mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que há de bom nele."

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