O que falta nesta fotografia?
Para fazer jus ao mês que termina, uma viagem ao passado para assistir à ponte que hoje em dia evoca uma data assinalada e relembrada há poucos dias atrás.
No dia 5 de Novembro de 1962 iniciou-se a construção da ponte que permitiria a travessia do rio Tejo, que por vezes me recorda o mar serenado...
A ponte Sobre o Tejo, ou a Ponte Salazar?
Passados 45 meses, a ponte é inaugurada a 6 de Agosto de 1966.
Qual o número de trabalhadores que participou na concretização deste projeto?
Alguns números:
2 277,64 metros de distância de amarração a amarração;
190,47 metros de altura das torres principais, acima do nível da água;
79,3 metros de profundidade [pilar principal], abaixo do nível de água;
70 metros de altura do vão acima do nível da água.
Relembrando o Memorial do Convento, de José Saramago, numa pequena analogia:
“Deve-se a construção do convento de Mafra ao rei D. João V, por um voto que fez se lhe nascesse um filho, vão aqui seiscentos homens que não fizeram filho nenhum à rainha e eles é que pagam o voto, que se lixam, com perdão da anacrónica voz.”
A ponte Salazar é rebatizada de Ponte de 25 de Abril, depois da revolução dos Cravos.
Toda as imagens foram recolhidas da Internet.
Fontes:
http://www.diglemag.com/interessante/imagens-raras-da-construcao-da-ponte-sobre-o-tejo/
https://www.pinterest.pt/source/observador.pt
" Depois de vagabundear incerto algum tempo por outros países, esqueço-me de quem sou, quase (...) O meio que nos envolve é também um pouco de nós, seguramente." (Mário de Sá-Carneiro; A Grande Sombra)
domingo, 30 de abril de 2017
sábado, 29 de abril de 2017
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Preâmbulo - Adivinha (?)
Preâmbulo: Da dúvida surgiu a escolha.
A beleza do negativo.
Onde fica?
Num destino com o qual sonhei vários anos até poder concretizar... e que por um acaso de vários imprevistos se tornou possível!
Esta é a fotografia de um dos lugares que mais me fascinou durante a viagem, pelo território e pela ousadia do Homem que o concebeu.
Se já sabes a resposta, adivinhaste a próxima viagem que falarei aqui no blogue... se não vemo-nos segunda à hora habitual.
http://entrepreambulos.blogspot.com/2017/04/adivinha-negativos.html
A beleza do negativo.
Onde fica?
Num destino com o qual sonhei vários anos até poder concretizar... e que por um acaso de vários imprevistos se tornou possível!
Esta é a fotografia de um dos lugares que mais me fascinou durante a viagem, pelo território e pela ousadia do Homem que o concebeu.
Se já sabes a resposta, adivinhaste a próxima viagem que falarei aqui no blogue... se não vemo-nos segunda à hora habitual.
http://entrepreambulos.blogspot.com/2017/04/adivinha-negativos.html
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Hong Kong (10)
香港
香 - Perfume (incenso) 港 - Porto
O "Porto Perfumado".
E assim termina uma jornada, num porto, onde tantos encontros e desencontros acontecem...
Será que regressa?
Qual seria a sua mágoa?
E o acaso formou a data... e a mente divaga... vagueia novamente pelo mar de coincidências.
Voltaremos a reencontramo-nos sem dúvida!!
[10-04-2017]
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Logos - Monção
Da desgraça nasce a vida, a monção inunda o território, transformando-o e atribuindo-lhe novos significados e vivências.
Uma serenidade desarmante, uma aceitação que revela uma sabedoria que por vezes esquecemos.
Depois de visitar alguns países durante o período da monção e após o mesmo, aprendi a apreciar a chuva, que me remete constantemente para esses locais.
Tudo se transforma durante a monção, a sua intensidade absorve-nos e ensina-nos o valor da natureza e dos seus ciclos. Um novo inicio surge repleto de novos sonhos e ansiedades.
Referência da Fotografia:
Uma serenidade desarmante, uma aceitação que revela uma sabedoria que por vezes esquecemos.
Depois de visitar alguns países durante o período da monção e após o mesmo, aprendi a apreciar a chuva, que me remete constantemente para esses locais.
Tudo se transforma durante a monção, a sua intensidade absorve-nos e ensina-nos o valor da natureza e dos seus ciclos. Um novo inicio surge repleto de novos sonhos e ansiedades.
Referência da Fotografia:
terça-feira, 25 de abril de 2017
Logos - Dia da Liberdade
Lido ou ouvido por aí a propósito do Bairro da Bouça:
"Um conceito de Liberdade em forma de casa."
Relembrando que o Bairro da Bouça foi construído no âmbito do programa SAAL:
"Veio o 25 de Abril e um processo que hoje podemos classificar de histórico veio ao cima, com um dinamismo tal que se tornou possível uma vez mais prever o desaparecimento das barracas e das ilhas: o SAAL, Serviço de Apoio Ambulatório Local, criado por Nuno Portas, Secretário do Estado da Habitação dos primeiros governos provisórios."*
Um sonho nascido do sentimento de Liberdade...
Afinal segundo relata a Constituição da República Portuguesa:
"Artigo 65.º Habitação e Urbanismo:
1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.
2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:
4. O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais definem as regras de ocupação, uso e transformação dos solos urbanos, designadamente através de instrumentos de planeamento, no quadro das leis respeitantes ao ordenamento do território e ao urbanismo, e procedem às expropriações dos solos que se revelem necessárias à satisfação de fins de utilidade pública urbanística.
5. É garantida a participação dos interessados na elaboração dos instrumentos de planeamento urbanístico e de quaisquer outros instrumentos de planeamento físico do território."**
Após 1974, o sonho da habitação para todos concretiza-se (?):
"Organizados os habitantes dos bairros degradados em Comissões de Moradores, estas desencadearam um processo de reivindicação de Norte a Sul do País sob a égide da palavra de ordem "Casas Sim, Barracas Não". Com o apoio estatal organizaram-se muitas dezenas de equipas técnicas pluridisciplinares, englobando desde arquitetos e engenheiros a sociólogos, economistas, geógrafos e trabalhadores sociais, que se encarregaram dos projetos, entretanto discutidos em assembleias gerais de moradores. As Câmaras Municipais, através de processos expeditos, iam disponibilizando os terrenos necessários. Muitos destes projetos iniciaram a construção, embora a grande maioria não tivesse tido tempo de atingir essa fase.É que em 1976 o sistema foi repentinamente suspenso por decisão governamental, sendo ministro da Habitação Eduardo Pereira, no quadro da chamada normalização democrática: o SAAL foi considerado excessivamente revolucionário face ao sistema representativo, por se encontrarem no seu alicerce formas de democracia direta." [Um sonho que durou poucos anos...]
[E os conceitos de Habitação Social ou Habitação Económica são também discutíveis...]
Fontes:
*http://bairrodaquintadacalcada.blogspot.pt/search?q=SAAL
** http://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx
http://www.monumentos.pt/site/app_pagesuser/SIPA.aspx?id=25032
http://radical-pedagogies.com/search-cases/e09-faculdade-arquitectura-universidade-porto/
Imagem: Fotografia tirada na visita ao terreno do bairro de S.Vitor, SAAL, Porto.
P.S. Será a data uma coincidência?
"Um conceito de Liberdade em forma de casa."
Relembrando que o Bairro da Bouça foi construído no âmbito do programa SAAL:
"Veio o 25 de Abril e um processo que hoje podemos classificar de histórico veio ao cima, com um dinamismo tal que se tornou possível uma vez mais prever o desaparecimento das barracas e das ilhas: o SAAL, Serviço de Apoio Ambulatório Local, criado por Nuno Portas, Secretário do Estado da Habitação dos primeiros governos provisórios."*
Um sonho nascido do sentimento de Liberdade...
Afinal segundo relata a Constituição da República Portuguesa:
"Artigo 65.º Habitação e Urbanismo:
1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.
2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:
a) Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento geral do território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma rede adequada de transportes e de equipamento social;3. O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria.
b) Promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias locais, a construção de habitações económicas e sociais;
c) Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria ou arrendada;
d) Incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, tendentes a resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a criação de cooperativas de habitação e a autoconstrução.
4. O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais definem as regras de ocupação, uso e transformação dos solos urbanos, designadamente através de instrumentos de planeamento, no quadro das leis respeitantes ao ordenamento do território e ao urbanismo, e procedem às expropriações dos solos que se revelem necessárias à satisfação de fins de utilidade pública urbanística.
5. É garantida a participação dos interessados na elaboração dos instrumentos de planeamento urbanístico e de quaisquer outros instrumentos de planeamento físico do território."**
Após 1974, o sonho da habitação para todos concretiza-se (?):
"Organizados os habitantes dos bairros degradados em Comissões de Moradores, estas desencadearam um processo de reivindicação de Norte a Sul do País sob a égide da palavra de ordem "Casas Sim, Barracas Não". Com o apoio estatal organizaram-se muitas dezenas de equipas técnicas pluridisciplinares, englobando desde arquitetos e engenheiros a sociólogos, economistas, geógrafos e trabalhadores sociais, que se encarregaram dos projetos, entretanto discutidos em assembleias gerais de moradores. As Câmaras Municipais, através de processos expeditos, iam disponibilizando os terrenos necessários. Muitos destes projetos iniciaram a construção, embora a grande maioria não tivesse tido tempo de atingir essa fase.
[E os conceitos de Habitação Social ou Habitação Económica são também discutíveis...]
Fontes:
*http://bairrodaquintadacalcada.blogspot.pt/search?q=SAAL
** http://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx
http://www.monumentos.pt/site/app_pagesuser/SIPA.aspx?id=25032
http://radical-pedagogies.com/search-cases/e09-faculdade-arquitectura-universidade-porto/
Imagem: Fotografia tirada na visita ao terreno do bairro de S.Vitor, SAAL, Porto.
P.S. Será a data uma coincidência?
[07-04-2017]
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Hong Kong (9)
香港
香 - Perfume (incenso) 港 - Porto
O "Porto Perfumado".
O mar da cor das montanhas...
Coberturas que imitam a ondulação das ondas...
Edifícios que se erguem como troncos de árvores despidos numa floresta sem fim...
Comparações que assaltam a nossa mente, numa procura constante de referências que nos ajudam a identificar a vida e os seus ciclos.
A indefinição suprime-se nesta angústia constante, nesta permanente dúvida que se inquieta pelo futuro sempre desconhecido.
Será que voltará? As ondas regressam sempre à costa...
[10-04-2017]
domingo, 23 de abril de 2017
Ayutthaya, Tailândia.
ราชอาณาจักรไทย
[Tailândia]
Uma resolutione de um país já visitado, talvez tenha visitado esta cidade, tenho de percorrer novamente as memórias, mas face a um publicação agendada par um dia aleatório descobri esta cidade e tive de recordá-la.
O primeiro país que me deu a conhecer a Ásia e a sua apaixonante cultura.
พระนครศรีอยุธยา
[Ayutthaya]
Fundada em 1350 e destruída no século XVIII, as suas ruinas revelam a soberania do império Siamese que a tornou a sua segunda capital.
Templo Wat Mahathat
E uma cabeça de buda (40cm) colhida pelas raízes de uma árvore...
"The city was attacked and razed by the Burmese army in 1767 who burned the city to the ground and forced the inhabitants to abandon the city. The city was never rebuilt in the same location and remains known today as an extensive archaeological site."*
Wat Lokkayasutharam
Vamos?
Todas as imagens foram recolhidas da Internet.
Fontes:
*http://whc.unesco.org/?cid=31&l=en&id_site=576&gallery=1&index=25&maxrows=12
http://www.umviajante.com.br/tailandia/3509-roteiro-de-um-dia-em-ayutthaya-saindo-de-bangkok
[Tailândia]
Uma resolutione de um país já visitado, talvez tenha visitado esta cidade, tenho de percorrer novamente as memórias, mas face a um publicação agendada par um dia aleatório descobri esta cidade e tive de recordá-la.
O primeiro país que me deu a conhecer a Ásia e a sua apaixonante cultura.
พระนครศรีอยุธยา
[Ayutthaya]
Fundada em 1350 e destruída no século XVIII, as suas ruinas revelam a soberania do império Siamese que a tornou a sua segunda capital.
Templo Wat Mahathat
E uma cabeça de buda (40cm) colhida pelas raízes de uma árvore...
"The city was attacked and razed by the Burmese army in 1767 who burned the city to the ground and forced the inhabitants to abandon the city. The city was never rebuilt in the same location and remains known today as an extensive archaeological site."*
Wat Lokkayasutharam
Vamos?
Todas as imagens foram recolhidas da Internet.
Fontes:
*http://whc.unesco.org/?cid=31&l=en&id_site=576&gallery=1&index=25&maxrows=12
http://www.umviajante.com.br/tailandia/3509-roteiro-de-um-dia-em-ayutthaya-saindo-de-bangkok
sábado, 22 de abril de 2017
sexta-feira, 21 de abril de 2017
Hong Kong (8)
香港
香 - Perfume (incenso) 港 - Porto
O "Porto Perfumado".
A montanha e o mar, entre eles erguem-se os espaços dos Homens, resistindo à força das intempéries que também assolam este território.
Os extremos convivem, atormentam-nos e seduzem-nos, inebriando-nos com os picos das suas intensidades.
A temporalidade é também temperamental, as cores do céu mudam tão drasticamente... e a atração nunca diminui.
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Logos - Regresso
धर्मशाला
Jasmim, Dharamshala.
"Se te ouvir por mim suspirar, voltarei para ti.
Se estiveres mesmo à minha espera, voltarei de imediato."
The Tale of the Princess Kaguya
かぐや姫の物語.
Uma imagem guardada há algum tempo e uma frase ouvida recentemente que se unem neste Logos num ode a um desejo de regresso.
Jasmim, Dharamshala.
"Se te ouvir por mim suspirar, voltarei para ti.
Se estiveres mesmo à minha espera, voltarei de imediato."
The Tale of the Princess Kaguya
かぐや姫の物語.
Uma imagem guardada há algum tempo e uma frase ouvida recentemente que se unem neste Logos num ode a um desejo de regresso.
[11-02-2017]
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Hong Kong (7)
香港
香 - Perfume (incenso) 港 - Porto
O "Porto Perfumado".
“Através dos tempos o homem desenvolvendo e aperfeiçoando o instinto social que o levou a viver em comunidade, procurando com a colaboração mútua um nível sempre elevado de existência. (…) Foi o instinto social do homem que levou à formação das cidades.” [1]
[1] Rodrigues, José Manuel; Teoria e Crítica de Arquitectura Século XX; Caleidoscópio. (Kahn; p.321)
terça-feira, 18 de abril de 2017
Hong Kong (6)
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Hong Kong (5)
香港
香 - Perfume (incenso)
港 - Porto
O "Porto Perfumado".
A cidade prolonga-se para o mar, os barcos convertem-se em edifícios, a vida expande-se sem limites.
Uma vida efusiva que nos transmite uma vontade sem fim de pertencer a esta comunidade multicultural.
Os dias tornam-se tão curtos...
香 - Perfume (incenso)
港 - Porto
O "Porto Perfumado".
A cidade prolonga-se para o mar, os barcos convertem-se em edifícios, a vida expande-se sem limites.
Uma vida efusiva que nos transmite uma vontade sem fim de pertencer a esta comunidade multicultural.
Os dias tornam-se tão curtos...
domingo, 16 de abril de 2017
Turpan, China.
吐鲁番
Turpan situa-se numa depressão, numa das zonas mais baixas do planeta, um oásis abastecido por um sistema de canais criando um refúgio de vida junto ao deserto Taklamakan, numa das Rotas da Seda do Norte.
Os Uigures, a minoria que aqui vive, são descendentes das tribos nómadas da Sibéria, unificadas no século VII.
交河古城
Localizada num planalto formado entre dois rios descobrimos as ruínas de uma cidadela Jiaohe, fundada sob a jurisdição Uigur no século VI.
No topo do planalto desvendamos a história do Homem neste lugar.
Parecem castelos de areia desfeitos e corroídos pela onda do esquecimento.
"Sempre achei que tinha o tempo todo do mundo.... mas afinal tinha as horas contadas."
AHS S6 E5
Para finalizar e para situar no território, a pequena cruz indica o planalto rodeado pelos rios.
Turpan situa-se numa depressão, numa das zonas mais baixas do planeta, um oásis abastecido por um sistema de canais criando um refúgio de vida junto ao deserto Taklamakan, numa das Rotas da Seda do Norte.
Os Uigures, a minoria que aqui vive, são descendentes das tribos nómadas da Sibéria, unificadas no século VII.
交河古城
Localizada num planalto formado entre dois rios descobrimos as ruínas de uma cidadela Jiaohe, fundada sob a jurisdição Uigur no século VI.
No topo do planalto desvendamos a história do Homem neste lugar.
Parecem castelos de areia desfeitos e corroídos pela onda do esquecimento.
"Sempre achei que tinha o tempo todo do mundo.... mas afinal tinha as horas contadas."
AHS S6 E5
Para finalizar e para situar no território, a pequena cruz indica o planalto rodeado pelos rios.
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sábado, 15 de abril de 2017
Adivinha - Proporção
Recapitulando, adivinhas passadas que ainda não passaram...
http://entrepreambulos.blogspot.pt/2017/03/adivinha-escala.html
Novamente o tema da Escala, falta a presença do Homem para lhe atribuir uma dimensão e um proporção. Mas a escala desta civilização surpreende-nos a cada elemento descoberto, numa ansia de desvendar mistérios ainda por nós incompreendidos.
Onde fica?
Mais umas pistas:
Porque as pedras contam tanto sobre o lugar...
http://entrepreambulos.blogspot.pt/2017/03/adivinha-escala.html
Novamente o tema da Escala, falta a presença do Homem para lhe atribuir uma dimensão e um proporção. Mas a escala desta civilização surpreende-nos a cada elemento descoberto, numa ansia de desvendar mistérios ainda por nós incompreendidos.
Onde fica?
Mais umas pistas:
Porque as pedras contam tanto sobre o lugar...
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Hong Kong (4)
香港
香 - Perfume (incenso)
港 - Porto
O "Porto Perfumado".
A verticalidade junto à horizontalidade do oceano recortado pelas montanhas que impendem o crescimento da cidade na horizontal.
Quantas pessoas habitam nestas prateleiras, numeradas e quase descaracterizadas? Mas as ruas cheias de vida atraem-nos e a casa torna-se num espaço secundário.
“Em caixas sobrepostas vivem os habitantes da grande cidade (…) diz Paul Claudel,“ entre quatro paredes, é uma espécie de lugar geométrico, um buraco convencional que mobiliamos com imagens, com bibelôs e armários dentro de um armário.” O número da rua, o algarismo do andar fixam a localização do nosso “buraco convencional”, mas nossa morada não tem nem espaço em seu redor nem verticalidade em si mesma.”[1]
E o céu cada vez mais carregado... mas não choveu... e o calor tornou-se mais intenso abafado pela humidade.
香 - Perfume (incenso)
港 - Porto
O "Porto Perfumado".
A verticalidade junto à horizontalidade do oceano recortado pelas montanhas que impendem o crescimento da cidade na horizontal.
Quantas pessoas habitam nestas prateleiras, numeradas e quase descaracterizadas? Mas as ruas cheias de vida atraem-nos e a casa torna-se num espaço secundário.
“Em caixas sobrepostas vivem os habitantes da grande cidade (…) diz Paul Claudel,“ entre quatro paredes, é uma espécie de lugar geométrico, um buraco convencional que mobiliamos com imagens, com bibelôs e armários dentro de um armário.” O número da rua, o algarismo do andar fixam a localização do nosso “buraco convencional”, mas nossa morada não tem nem espaço em seu redor nem verticalidade em si mesma.”[1]
E o céu cada vez mais carregado... mas não choveu... e o calor tornou-se mais intenso abafado pela humidade.
[1] A poética do espaço;
Bachelard, Gaston, p.45.
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Logos - Reabilitação (?)
Face a um comentário sobre a possibilidade imaginada da reabilitação de um edifício no centro histórico de uma cidade do norte de Portugal; um pensamento de angústia pela finalidade que lhe seria atribuída. [A sorte é que provavelmente não passa de um devaneio.]
Reabilitação... esventrar o interior de um edifício, retirar lhe a essência, cada detalhe que se perde...
Não muda apenas a função....
Memórias apagadas para sempre... substituídas por um vácuo, por uma ausência de registo...
Hoje de manhã em passeios furtivos pela nova rede social de estimação leio esta frase de um dos filmes produzidos pelo Estúdio Ghibli:
"Destroy the old and you destroy our memory of the past. Don't you care about the people who lived and died before us? There is no future for the people who warship the future and forget the past."
E assim surgiu mais um Logos*.
http://entrepreambulos.blogspot.pt/2016/04/logos-preambulo.html
P.S. A fotografia tirada na mesma rua, na mesma cidade, nesse mesmo dia. Quantos detalhes que estes edifícios nos contam revelando a mestria dos operários [dos mestres, era esse o termo usado] que a construiram com os materiais da região.
[O edifício vitimizado pelo devaneio não aparece nesta fotografia, por vários motivos.]
Reabilitação... esventrar o interior de um edifício, retirar lhe a essência, cada detalhe que se perde...
Não muda apenas a função....
Memórias apagadas para sempre... substituídas por um vácuo, por uma ausência de registo...
Hoje de manhã em passeios furtivos pela nova rede social de estimação leio esta frase de um dos filmes produzidos pelo Estúdio Ghibli:
"Destroy the old and you destroy our memory of the past. Don't you care about the people who lived and died before us? There is no future for the people who warship the future and forget the past."
From Up On Poppy Hill.
E assim surgiu mais um Logos*.
http://entrepreambulos.blogspot.pt/2016/04/logos-preambulo.html
P.S. A fotografia tirada na mesma rua, na mesma cidade, nesse mesmo dia. Quantos detalhes que estes edifícios nos contam revelando a mestria dos operários [dos mestres, era esse o termo usado] que a construiram com os materiais da região.
[O edifício vitimizado pelo devaneio não aparece nesta fotografia, por vários motivos.]
[11-02-2017]
15:15
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Hong Kong (3)
terça-feira, 11 de abril de 2017
Hong Kong (2)
香港
香 - Perfume (incenso)
港 - Porto
O "Porto Perfumado".
As nuvens viajam, mas não cedem ao calor intenso que sufoca na sua própria humidade.
A cidade cresce junto ao mar, serpenteando as montanhas cobertas de uma densa vegetação.
Uma vida agita-se em vários momentos, assim como o tempo que passa intensa e incessantemente.
香 - Perfume (incenso)
港 - Porto
O "Porto Perfumado".
As nuvens viajam, mas não cedem ao calor intenso que sufoca na sua própria humidade.
A cidade cresce junto ao mar, serpenteando as montanhas cobertas de uma densa vegetação.
Uma vida agita-se em vários momentos, assim como o tempo que passa intensa e incessantemente.
[26-03-2017]
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Hong Kong (1)
香港
香 - Perfume (incenso)
港 - Porto
O "Porto Perfumado"quase homónima da minha cidade, rodeada por montes e ilhas verdejantes num mar de águas tépidas, um pequeno paraíso para os comerciantes que partiam pelos oceanos em direção ao enigmático oriente.
香 - Perfume (incenso)
港 - Porto
O "Porto Perfumado"
domingo, 9 de abril de 2017
Jerusalém, 1917.
Numa discordância permanente perdida entre linhas imaginárias às quais apelidamos de fronteiras, uma terra repleta de história que pertence à minha lista de países a visitar um dia.
ירושלים
القدس
Ιεροσόλυμα
"A história não se repete mas rima"
Mark Twain [Público 23-08-2013]
A chegada do general Edmund Allenby [1861-1936] à cidade de Jerusalém no dia 11 de Dezembro de 1917.
Quando as fronteiras se formavam, entre batalhas e disputas cujo o sentido se desfaz na sua própria crueza. Um conjunto de sentimentos que se transformam em formalismos cerimoniosos aparentemente inevitáveis.
ירושלים
القدس
Ιεροσόλυμα
"A história não se repete mas rima"
Mark Twain [Público 23-08-2013]
A chegada do general Edmund Allenby [1861-1936] à cidade de Jerusalém no dia 11 de Dezembro de 1917.
Quando as fronteiras se formavam, entre batalhas e disputas cujo o sentido se desfaz na sua própria crueza. Um conjunto de sentimentos que se transformam em formalismos cerimoniosos aparentemente inevitáveis.
sábado, 8 de abril de 2017
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Pudong, Shanghai.
Shanghai
上海
上 - Em cima
海 - Mar
Como a toponímia nos elucida uma cidade construída "sobre o mar", desafiando o impossível.
浦东
浦 - Ribeira
东 - Leste
Pudong
Quando a cidade a "leste da ribeira" parece apagar-se de dia levada por um manto cinzento, que a transforma num sonho de desenvolvimento financeiro, que por sua vez se converteu numa aurora presa a um pesadelo do dito progresso.
Afinal aquilo que vamos sonhando pode afinal tornar-se no nosso pior pesadelo...
Percebo novamente o encanto das noites iluminadas... são uma ilusão.
上海
上 - Em cima
海 - Mar
Como a toponímia nos elucida uma cidade construída "sobre o mar", desafiando o impossível.
浦东
浦 - Ribeira
东 - Leste
Pudong
Quando a cidade a "leste da ribeira" parece apagar-se de dia levada por um manto cinzento, que a transforma num sonho de desenvolvimento financeiro, que por sua vez se converteu numa aurora presa a um pesadelo do dito progresso.
Afinal aquilo que vamos sonhando pode afinal tornar-se no nosso pior pesadelo...
Percebo novamente o encanto das noites iluminadas... são uma ilusão.
[25-03-2017]
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Pudong, Shanghai.
Shanghai
上海
上 - Em cima
海 - Mar
Como a toponímia nos elucida uma cidade construída "sobre o mar", desafiando o impossível.
浦东
Pudong
Em meados do século XX, esta área da cidade encontrava-se obsoleta, marginalizada e degrada; até que em 1990 ao adquirir o estatuto de Zona Económica Especial se desenvolveu rapidamente, crescendo verticalmente e alterando esta margem.
A torre de Televisão apelidada como a "Pérola do Oriente" destaca-se pela sua peculiaridade e pela sua altura, 457 metros. A identidade da cidade altera-se num novo conceito que acompanha o crescimento económico e financeiro do país a nível global.
上海
上 - Em cima
海 - Mar
Como a toponímia nos elucida uma cidade construída "sobre o mar", desafiando o impossível.
浦东
Pudong
Em meados do século XX, esta área da cidade encontrava-se obsoleta, marginalizada e degrada; até que em 1990 ao adquirir o estatuto de Zona Económica Especial se desenvolveu rapidamente, crescendo verticalmente e alterando esta margem.
A torre de Televisão apelidada como a "Pérola do Oriente" destaca-se pela sua peculiaridade e pela sua altura, 457 metros. A identidade da cidade altera-se num novo conceito que acompanha o crescimento económico e financeiro do país a nível global.
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