Nem sequer neva como nos versos
do Pessoa ou nos bosques
da Nova Inglaterra.
Deixo os olhos correr
entre o fulgor dos cravos
e os dióspiros ardendo na sombra.
Quem assim tem o verão
dentro de casa
não devia queixar-se de estar só,
não devia.
Eugénio de Andrade
Será que o sentimento, invocado pelo espirito de Natal, se sentiria na sua plenitude num lugar coberto pelo inverno como um manto, que obriga as pessoas a permaneceram recolhidas e em união, partilhando o calor, contando histórias, abraçando o presente e a vida.
[16-12-2018]
Imagem recolhida da Internet.
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