Último - Independência

A ilha das Rosas - Um acto de Liberdade

"La libertad, Sancho, es uno de los más preciosos dones que a los hombres dieron los cielos, con ella no pueden igualarse los tesoros que encierran la tierra y el mar: por la libertad, así como por la honra, se puede y debe aventurar la vida."

Miguel de Cervantes

A proclamação da liberdade em italiano:

I lavori cominciarono nel 1958 e proseguirono per anni fino al 20 agosto 1967 quando la piattaforma venne aperta al pubblico. Il primo maggio 1968 l'ingegnere Giorgio Rosa autoproclamò lo status di Stato indipendente, ma di fatto fu una micronazione.

Nas águas marítimas internacionais, próximo à costa italiana Rimini, o engenheiro italiano Giorgio Rosa, construiu com a ajuda de amigos uma plataforma artificial com cerca de 400 metros quadrados, assim surgiu uma micronação com desejos de reivindicação da sua soberania, independência e direitos internacionais

Uma micronação com governo próprio, uma língua oficial (Esperanto), uma bandeira (um ramo de três rosas representadas num fundo laranja), moedas e selos, e até um hino do Chor der Norwegischen Matrosen da primeira cena do terceiro ato de "The Flying Dutchman", de Richard Wagner.

Após 55 dias de vida da plataforma, o governo italiano ordenou uma patrulha de barcos patrulha da Guardia di Finanza e do gabinete do capitão do porto, impedindo qualquer pessoa, inclusive construtores, de atracar ali. A 26 de junho de 1968, foi ocupada pela polícia e após um bloqueio naval, foi demolida em fevereiro de 1969, com cargas de explosivos.

Todas as imagens foram retiradas da Internet.

Fontes:

https://www.nit.pt/cultura/giorgio-o-principe-dos-anarquistas-que-construiu-o-seu-proprio-pais-na-costa-italiana

https://living.corriere.it/tendenze/extra/gallery/lincredibile-storia-dellisola-delle-rose-diventa-un-film/?type=big&i=4

Fotgrafias:  Davide Minghini ©Archivio Fotografico Biblioteca civica Gambalunga, Rimini

ini

Laos (13)

 ສາທາລະນະລັດ ປະຊາທິປະໄຕ ປະຊາຊົນລາວ

República Democrática Popular do Laos

ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

As cabanas definem caminhos desertos, as pessoas desaparecidas vão surgindo a pouco e pouco, pareciam que nos espiavam até que subitamente revelaram-se.

"[…]

Ninguém sabe onde vai nem donde vem,

Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.

Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.”
Sophia de Mello Breyner Andresen

Laos (12)

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República Democrática Popular do Laos

ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

As cabanas sucedem-se pontuadas por parabólicas que lhes permitem aceder ao mundo, conhecendo outras culturas através das novelas e dos noticiários que transmitem a informação. Os postes de iluminação seguram os cabos que ligam as aldeias, às cidades, como cordões umbilicais que conduzem energia. 

Adormecer do Sol

Um destino longínquo, onde o pensamento flui livremente; perdidos, ninguém nos encontra, na solidão das estepes que vivem os dias mediante a luz solar. 

Os pensamentos viajam como as nuvens ao sabor do vento ora ansioso ora calmo, seguimos a sua vontade, viajando sem rumo… aparente. 

Laos (11)

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ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

Uma aldeia que se liga pelo rio a Chiang Khong e Ban Houey Xay, as duas cidades fronteiriças da Tailândia e do Laos, e a Pakbeng, o nosso próximo destino no Laos. 

Nomes que não compreendemos, fronteiras que se diluem em significados administrativos. No entanto, os povos aproximam-se nas semelhanças das tradições e cultura e as pessoas partilham características nas suas fisionomias. A vegetação une-se criando um ecossistema único, indiferente às fronteiras que outros impuseram. 

25 de Abril

"Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas."
 Manuel Alegre

Um trevo acordado pelo orvalho da madrugada sonhadora, libertadora e esperançosa, como uma criança que vê o seu futuro com numa folha branca iluminada por um dia radioso.

[26-05-2020]

Adivinha - Jardim

"Jardim Perdido

Jardim

em flor, jardim de impossessão,
Transbordante de imagens mas informe,
Em ti se dissolveu o mundo enorme,
Carregado de amor e solidão.
A verdura
das arvores ardia,
O vermelho das rosas transbordava
Alucinado cada ser subia
Num tumulto em que tudo germinava.
A luz trazia
em si a agitação
De paraísos, deuses e de infernos,
E os instantes em ti eram eternos
De possibilidades e suspensão.
Mas cada
gesto em ti se quebrou, denso
Dum gesto mais profundo em si contido,
Pois trazias em ti sempre suspenso
Outro jardim possível e perdido."

Sophia de Mello Breyner 

Outrora um jardim, agora um jardim… 

Onde fica?

P.S. Tens aqui mais uma dica:

https://entrepreambulos.blogspot.com/2021/03/adivinha-reflexos.html

Laos (10)

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República Democrática Popular do Laos

ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

A parte de baixo das habitações lembrou-me a parte de baixo das mesas de refeições, dos jantares ou dos almoços, onde as crianças se escondem para brincarem num mundo imaginário, que as transportam para uma realidade distante da dos adultos. 

“Mais vale ser criança que querer compreender o mundo.”
Fernando Pessoa

Laos (9)

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ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

As crianças divertem-se livremente, brincando aqui e além, imitando as tarefas dos adultos, com a inocência da falta do dever. 

"Todos têm uma criança alegre dentro de si, mas poucos a deixam viver."

Augusto Cury

Laos (8)

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ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

Uma habitação sobre pilotis, um abrigo sobre troncos…

O que o arquitecto e urbanista Le Corbusier, nos ensinou:

"Une maison est une machine à vivre."

"La maison devrait être le coffre au trésor de la vie"

Laos (7)

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ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

Finalmente, atracamos num porto improvisado, para descobrir a pequena aldeia que se escondia entre a vegetação, a população a pouco e pouco foi-se revelando, os animais aproximaram-se; e a aldeia acolhei-nos. Desvendamos os seus meandros, imaginando a vida das pessoas nestas cabanas que quase que diríamos improvisadas, para um curto tempo de estadia; surpreendemo-nos. 

Laos (6)

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ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

As nuvens cada vez mais pesadas, ameaçam descer até rio, cada vez mais dourado, lembrando-me o rio Douro em tempos idos, em que corria livremente sem barragens, a controlarem o seu curso. Tempestivo, furioso ou calmo corriam as suas águas livremente, aguardando as águas dos céus ou almejando encontrar o mar. O rio lembra-nos que a vida é feita de encontros… 

Mali

Povo Dogon

Um território que se expande por três países, ignorando as fronteiras administrativas, respeitando a natureza e os seus limites, assim se apresenta a terra que a comunidade Dogon definiu como o seu refúgio desde o século XV  e ali construiu um imaginário que merecia uma visita.

Todas as imagens foram retiradas da Internet.

Adivinha - Sol

“Há jardins imprevistos, mais subtis e complexos do que é imaginável, onde crescem altas magnólias, com grande flores brancas de pétalas profundas e largas, macias e espessas e onde a água de prata que irrompe da boca dos golfinhos de pedra cai nos pequenos tanques oitavados. […] Jardins onde reconhecemos que a vida é um sonho do qual jamais acordamos, um sonho onde irrompem aparições prodigiosas como o lírio, a águia e o inesquecido rosto amado com paixão, mas onde tudo se transforma em esquecimento, distância, impossibilidade e detrito. Jardins onde reconhecemos que a nossa condição é não saber. É não poder jamais encontrar a unidade. E encontrar a unidade seria acordar."
Sophia de Mello Breyner Andresen, Histórias da Terra e do Mar

Há jardins que encontram o mar... e mergulham numa fantasia sem fim, como num abismo eterno.
Onde fica?

Laos (5)

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ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

O rio apelidado por uns como a mãe das águas e por outros como a mãe dos rios, assim como a mãe dá vida, a água vinda do Tibete da vida a várias cidades, vilas e aldeias que afloram ao longo das suas margens. Um rio que viajou por diferentes reinos antigos, assistiu a lutas e a uniões, um rio que nos permite percorrer alguns países do sudeste asiático, desvendando-o com a calmaria da corrente.

Laos (4)

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ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

O rio "atravessa territórios da China, do Laos, da Tailândia, do Camboja e do Vietname. Nasce na parte este do planalto do Tibete, na cadeia Tanglha, e atravessa uma profunda garganta paralela ao vale do rio Iansequião, que corre a leste. Após percorrer uma extensão de 4500 quilómetros, desagua no mar da China Meridional, formando um delta pantanoso.A cidade de Ho Chi Mihn situa-se a nordeste do delta deste rio, e é aí que milhões de pessoas se dedicam à cultura do arroz."*

Fonte:
https://www.infopedia.pt/$rio-mekong

Laos (3)

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ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

Uma pequena cabana isolada pensamos nós, que não a desvendamos, um poste de eletricidade que denúncia a presença humana, dependente das infraestruturas que outrora os nossos antepassados acreditavam ser magia negra… e no entanto iluminava-os…

Uma cabana deserta, uma montanha despida… estamos próximos da civilização que ainda pensávamos distante… mas ninguém se revela.

Laos (2)

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ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

Um rio, uma passagem, um caminho que nos leva devagarinho até à sua foz; desvendamos o país percorrendo a sua artéria principal. As cidades ou vilas escondem-se como sentimentos, nas margens por detrás de folhagens tropicais, que acalento a alma. A pouco e pouco vamos descobrindo os seus segredos, entre redemoinhos e correntes inesperadas que nos fazem quase perder o rumo.

Um espelho de água dourada que nos leva, que nos conduz pelos meandros deste novo destino, como um fado inesperado. 

Laos (1)

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ແມ່ນ້ຳຂອງ

Rio Mekong

Uma fronteira improvida entre a Tailândia e o Laos que visitara alguns anos antes, conhecera este lugar como o triangulo dourado, uma região importante, formada pela confluência dos rios Mekong e Ruak. Ao longe avistara países que sonhava um dia visitar, como longínquas utopias de terras envoltas por uma aura de fantasia, própria do desconhecido. 

Cerca de dez anos mais tarde, de barco em barco percorri este triângulo, outrora propicio a trocas mercantis importantes para a região.

Pelo rio Mekong entramos no Laos, numa pequena cabana validaram os nossos passaportes e prosseguimos viagem, navegando por águas desconhecidas.

Castelo Schwerin, Alemanha

No norte da Alemanha uma pequena ilha no lago Schwerin, onde um castelo foi erigido.

Um lugar que foi acompanhando as necessidades de cada época transformando-se desde o século X, até aos nossos dias.

 

Todas as imagens foram retiradas da Internet.
Fontes:
https://www.thousandwonders.net/Schwerin+Castle
https://destinationtheworld.co/schwerin-castle/
https://europe.stripes.com/travel/schwerin-palace-neuschwanstein-north

https://www.touropia.com/castles-in-germany/

Adivinha - Áreas de serviço

No meio do nada descobrimos estas chaminés que sustentam as cozinhas ocasionais que surgem junto à beira da estrada, áreas de serviço improvisadas que alimentam os viajantes e  os motoristas que vagueiam por estas estradas sem vivalma. 
Onde fica?

Destinos (4)

 

Os meios de transporte que tornam o transito caótico na Ásia ou seriam os condutores. 
Um som ensurdecedor que desperta pela manhã bem cedo com a alvorada e adormece com o crepúsculo. 
Não tarda partiremos com o amanhecer para outro país… para uma nova descoberta, uma nova experiência. 

“Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
Saborear, enfim,
O pão da minha fome.
  Liberdade, que estais em mim,
Santificado seja o vosso nome.”

Miguel Torga

Destinos (3)

 

As flores com pétalas esguias e cores contrastantes apelando aos polinizadores ou colonizadores... Os nossos olhos perdem-se nos detalhes pare se encontrarem numa nova realidade.

"Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos"

Mário Cesariny

Adormecer do Sol

 

Onde o rio Douro encontra o mar, unindo-se, desfazendo-se; enquanto o sol permanece solitário apesar de também mergulhar no mar. Até as nuvens, um dia lá chegaram inundadas de maresia…  

"Nunca o verão se demorara
assim nos lábios
e na água
- como podíamos morrer,
tão próximos
e nus e inocentes?"

Eugénio de Andrade

Destinos (2)

Após alguns anos, regresso ao país dos templos budistas e das flores, que me fez admirar o extremo oriente pela sua unicidade. 

Um sol abrasador recebeu-os exaltando os aromas das flores tropicais que nasciam aqui e além, escolhendo ao acaso o lugar para crescer ou talvez tenha sido o vento a escolher o seu destino.

Qual seria o nosso fado?

"[...]

Horas minutos instantes desta vida
Seguem a ordem austera com rigor
Ninguém se agarra à quimera sem valor
Do que o destino encaminha e não é novo

[...]"

Por morrer uma andorinha; Carlos do Carmo.

Destinos (1)

Uma viagem avizinha-se, numa passagem por vários aeroportos, cruzamo-nos com múltiplas pessoas, de origens e etnias distintas. Uma energia frenética cresce desenvolvendo-se a partir da ansia da descoberta e da curiosidade… evadimo-nos da realidade como fugitivos em busca da liberdade.  

"A verdadeira arte de viajar...
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"

Mário Quintana

As vidas dos Musgum

As vidas num domingo de resolutione.
O homem trepa as suas peças escultóricas enquanto as modela. Peças decorativas de cerâmica, que crescem à escala da habitação, criando um vazio que o homem consegue ocupar e viver.

Perdidos entre as fronteiras administrativas que talvez desconheçam, vivem entre os Camarões e o Chade, construído as suas casas de acordo com as suas necessidades e elementos disponíveis no meio ambiente.

A cor da argila laranja que é realçada pelo verde da vegetação que cresce sem regra (aparentemente).

"O tamanho de cada casa varia de acordo com sua função: podem ser usadas para áreas de gado, para brincadeiras de crianças ou conselhos familiares. As fachadas lembram uma grande concha e tem diferentes padrões geométricos. As partes mais grossas da construção ficam na base e as mais finas no topo. As texturas, além de permitirem identificar a função de cada cúpula, servem para drenagem de água e permitem com que os moradores a escalem facilmente para eventuais manutenções. A parte superior é aberta para facilitar a circulação de ar. " *

Imagens retiradas da Internet.
Fontes:
https://www.archdaily.com.br/br/01-167330/arquitetura-vernacular-casas-musgum-nos-camaroes
https://www.designboom.com/architecture/musgum-earth-architecture/
* https://casacor.abril.com.br/sustentabilidade/a-sustentabilidade-e-historia-da-arquitetura-vernacular-africana/ (citação)

Vidas

"As mulheres da religião Candomblé agradecem à deusa do mar pela primeira captura do dia. Fundada em Salvador, Brasil, a religião é uma mistura de crenças africanas que resultaram do envio de escravos para o país."

Imagem retirada da Internet.

Fontes:

https://www.natgeo.pt/fotografia-do-dia/2020/junho?image=pod-03-06-2020-nationalgeographic_478114
FOTOGRAFIA DE MAGGIE STEBER, NAT GEO IMAGE COLLECTION

Adivinha - Sinos

Da Vulgar Superstição  

Os sinos dobram com melancolia
Chamando o povo para as devoções,
Outras tristezas, outras contrições,
E o hórrido sermão que o padre esfia.

Sem dúvida que os homens por magia
Sinistra estão vencidos: se as visões
Ao canto do seu lar ou as canções
Pagãs eles trocam por tal fantasia.

E dobram, dobram... Mas não me estremece
Funéreo calafrio, pois que os sei
Morrendo aos poucos qual candeia finda.

São eles quem chora a morte que os empece.
Há-de florir de novo a humana grei
Em pura glória mais eterna ainda.

John Keats

Ouvimos o sino que nos lembra as horas, a sua passagem, a sua duração finita… 
Onde fica?

Labbezanga, Mali

Um registo de 1972, retratando Labbezanga, uma pequena aldeia, que nasceu nas margens do rio Níger, em Mali.

Imagem retirada da Internet.
Fonte:
https://www.georggerster.com/en/labbezanga-mali

Indiferença

شارع الشروق،

Samarra, Iraque.

Uma viagem no tempo, entre momentos de paz, ao fundo o minarete em espiral secular, que conta a história que remonta ao século IX; e as roupas coloridas combinam com o divertimento latente nas crianças, que viviam despreocupadas, sem temerem o futuro, imposto pela ganância dos adultos. 

Um parque infantil diverte as famílias que visitam a Grande Mesquita de Samarra, no Iraque, vista ao fundo. O minarete em espiral, fotografado no final dos anos 90, remonta ao ano de 851. Sofreu danos de bombardeios em 2005.*

Uma crítica a um discurso proferido pelo presidente do EUA, num dia da mulher, que nos relata a vida das mulheres antes da invasão americana: 

"Contrary to popular imagination, Iraqi women enjoyed far more freedom under Saddam Hussein's secular Ba'athist government than women in other Middle Eastern countries. In fact, equal rights for women were enshrined in Iraq's Constitution in 1970, including the right to vote, run for political office, access education and own property. Today, these rights are all but absent under the U.S.-backed government of Nouri al-Maliki.

Prior to the devastating economic sanctions of the 1990s, Iraq's education system was top notch and female literacy rates were the highest in the region, reaching 87 percent in 1985. Education was a major priority for Saddam Hussein's regime, so much so that in 1982 Iraq received the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) award for eradicating illiteracy. But the education system crumbled from financial decay under the weight of the sanctions pushing over 20 percent of Iraqi children out of school by 2000 and reversing decades of literacy gains. Today, a quarter of Iraqi women are illiterate, more than double the rate for Iraqi men (11 percent). Female illiteracy in rural areas alone is as high as 50 percent.

Women were integral to Iraq's economy and held high positions in both the private and public sectors, thanks in large part to labor and employment laws that guaranteed equal pay, six months fully paid maternity leave and protection from sexual harassment. In fact, it can be argued that some of the conditions enjoyed by working women in Iraq before the war rivaled those of working women in the United States.

It wasn't until the 1991 Gulf War and U.S.-led economic sanctions against the regime that women's rights in Iraq began to deteriorate. The sanctions in particular had devastating consequences for the one million Iraqi civilians who slowly starved to death, over half of them children.

[...]

«[Bush] empowered the extreme religious parties to turn women into second-class citizens. Women are living in extreme poverty and are subject to Sharia law. The same powers that started 9/11 in the U.S., the same Islamists are now ruling in Iraq,» she said."**

Fotografia de MICHAEL S. YAMASHITA, NAT GEO IMAGE COLLECTION

Fontes:

https://www.bbc.com/news/world-middle-east-21752819

https://www.natgeo.pt/fotografia-do-dia/2020/junho?image=pod-02-06-2020-nationalgeographic_51971*

https://www.businessinsider.com/heres-what-life-in-iraq-was-like-under-saddam-hussein-2014-7

https://www.quora.com/Iraq/Did-the-west-encourage-Saddam-Hussein-to-attack-and-invade-Iran-in-1980-If-so-how-did-they-do-it

https://www.peacewomen.org/content/iraq-was-life-iraqi-women-better-under-saddam**