O homem trepa as suas peças escultóricas enquanto as modela. Peças decorativas de cerâmica, que crescem à escala da habitação, criando um vazio que o homem consegue ocupar e viver.
Perdidos entre as fronteiras administrativas que talvez desconheçam, vivem entre os Camarões e o Chade, construído as suas casas de acordo com as suas necessidades e elementos disponíveis no meio ambiente.
A cor da argila laranja que é realçada pelo verde da vegetação que cresce sem regra (aparentemente).
"O tamanho de cada casa varia de acordo com sua função: podem ser usadas para áreas de gado, para brincadeiras de crianças ou conselhos familiares. As fachadas lembram uma grande concha e tem diferentes padrões geométricos. As partes mais grossas da construção ficam na base e as mais finas no topo. As texturas, além de permitirem identificar a função de cada cúpula, servem para drenagem de água e permitem com que os moradores a escalem facilmente para eventuais manutenções. A parte superior é aberta para facilitar a circulação de ar. " *
Fontes:
https://www.archdaily.com.br/br/01-167330/arquitetura-vernacular-casas-musgum-nos-camaroes
https://www.designboom.com/architecture/musgum-earth-architecture/
* https://casacor.abril.com.br/sustentabilidade/a-sustentabilidade-e-historia-da-arquitetura-vernacular-africana/ (citação)
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