terça-feira, 31 de outubro de 2017

Último - Água

Algures no sul de Portugal, uma fotografia de meados do século XX de Artur Pastor [1922-1999].

Explorar os seus registos, levam-nos numa viagem que percorre as vidas, as tradições, os hábitos, os costumes e os seus cenários ricos em exemplos de arquitetura vernacular num retrato expressivo e carismático do país.

Como Portugal mudou em pouco mais de meio século...


Fonte:
http://arturpastor.tumblr.com/

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (99)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شاه
Mesquita Shah Mosque
Século XVII
Mais uma vez a escala do Homem, desta vez uma mulher com trajes mais coloridos...

domingo, 29 de outubro de 2017

Semelhanças (3)

De África à Europa.
Os Caretos de Podence e as festividades do povo Igbo.
Duas tradições ou festividades que parecem similares numa primeira instância, talvez até nos propósitos ou nos valores presentes na sua origem.

Povo Igbo


Caretos de Podence

Ambas as tradições são "desconhecidas" por mim; mais uma resolução com um toque de logos e de Semelhanças, temática esquecida há vários meses.

As imagens foram recolhidas da Internet.

Entre outras pesquisas surge esta referência a várias semelhanças com outras culturas, que talvez explore noutro dia:
"De forma mais abrangente, este conjunto de festas do nordeste transmontano, são ainda congéneres de festas realizadas nas regiões fronteiriças a norte de Portugal, particularmente da Galiza e ainda de outras regiões europeias onde também ocorrem manifestações similares. Por exemplo, os “Narro” na (Alemanha), os “Roller” e os “Scheller” do Carnaval de Imst e os “Flinserl” mascarados do Carnaval de Bad Aussee (Austria), os “Buso” de Mohacs (Hungria), os “Mamutones” da Sardenha (Itália), os “Klauze” de Appenzell (Suiça), os “Kukeri” da Bulgária, os “ursos” e “cabras” da Roménia e da Polónia, ou os homens de palha da Eslováquia. De Espanha, “avizinham-se” a mascarados como os “Xinzo” de Limia ou os “Cigarrons” de Verín (Galiza), e do Carnaval de “Vijanera de Silió” (Cantábria), para nomear apenas alguns."

Fonte: http://www.matrizpci.dgpc.pt/MatrizPCI.Web/Inventario/InventarioConsultar.aspx?IdReg=461

sábado, 28 de outubro de 2017

Adivinha - Cor da Água.

Um parque, uma extensa área protegida onde a água adquire o papel de protagonista, recorrendo a vários tons de azul e verdes únicos para representar a sua natureza.
Onde fica?

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Despedida do Sol

Graças às minhas anotações lembro-me do nome da cidade onde registei esta fotografia - Zadar.
As nuvens que cobriam o céu dissiparam-se, transformando as horas do crepúsculo, num conjunto de cores inesquecíveis e completamente inesperadas.
A indecisão pela escolha de apenas uma fotografia para este dia, leva-me a criar uma série que acompanha os últimos minutos deste momento. [Série que será dividida em várias publicações.]
[Os feixes de luz que imanam das nuvens fazem-me lembrar aquelas pinturas, que retratam a luz divina.]
Mais um dia que termina, desta vez acompanhamos a descida do sol em direção ao horizonte, em Zadar, banhada pelas águas transparentes do mar Adriático.
Uma cidade mágica, repleta de história, que conta com testemunhos milenares da ocupação humana.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Logos - Opinar

Duas citações, uma delas fez-me pensar invariavelmente na outra... porque se completam, talvez...

1939 - La formation de l'esprit scientifique, de Gaston Bachelard.
"L'opinion pense mal; elle ne pense pas: elle traduit des besoins en connaissances. En désignant les objets par leur utilité, elle s'interdit de les connaître."


Livro do Desassossego, Bernardo Soares; p. 39.

"Encolher de Hombros

Damos commummente às nossas ideias de desconhecido a cor das nossas noções do conhecido: se chamamos à morte um somno é porque parece um somno por fóra; se chamamos à morte uma nova vida é porque parece uma coisa differente da vida. Com pequenos mal-entendidos com a realidade construímos as crenças e as esperanças, e vivemos das côdeas a que chamamos bolos, como as creanças pobres que brincam a ser felizes.

Mas assim é toda a vida; assim, pelo menos, é aquelle systema de vida particular a que no geral se chama civilização. A civilização consiste em dar a qualquer coisa um nome que não lhe compete, e depois sonhar com o resultado. E realmente o nome falso e o sonho verdadeiro criam uma nova realidade. O objeto torna-se realmente outro, porque o tornámos outro. Manufacturamos realidades."


[Transcrição quase idêntica... mais uma vez citei mais frases do que devia.]
[Nota para mim: Comprar este livro e lê-lo: La formation de l'esprit scientifique, de Gaston Bachelard.]

"A civilização consiste em dar a qualquer coisa um nome que não lhe compete, e depois sonhar com o resultado." Não é assim tantas vezes com a politica e a religião? Sonhamos na teoria e na prática, ups. E quando damos a nossa opinião?

Para ilustrar esta publicação uma fotografia que já ilustrou uma menosprezada adivinha.






quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (98)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شاه
Mesquita Shah Mosque
Século XVII
Admirando a escala das criações dos seus antepassados.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (97)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شاه
Mesquita Shah Mosque
Século XVII

Quantos recantos para descobrir, aberturas decoradas que nos convidam a desvendar os espaços ora exteriores, ora interiores.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (96)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شاه
Mesquita Shah Mosque
Século XVII

O calor parece desaparecer, passando por arcadas, abóbadas e corredores coloridos, reencontramos o exterior e a natureza.
A arquitectura persa ensina-nos o valor da natureza...

domingo, 22 de outubro de 2017

As Máscaras do povo Igbo

Tradições que se vestem de máscaras.
Máscaras que retratam expressões, sentimentos, vontades, anseios.
De volta ao continente africano, para conhecer a sua cultura, que deriva em várias vertentes, inspirando a nossa própria cultura.
Reúno nesta publicação uma série de imagens recolhidas por aí, numa busca, tentando saciar a minha curiosidade.








Século XIX - XX.





Todas as imagens foram recolhidas da Internet.

sábado, 21 de outubro de 2017

Adivinha - Amarelo

A cor amarela dos campos anunciam o tempo das colheitas, neste paraíso escondido entre montanhas.
Onde fica?

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (95)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شاه
Mesquita Shah Mosque
Século XVII
Uma sucessão de passagens, onde o interior e exterior se confundem; avistamos o vulto de mais uma mulher que foi vestida por preconceitos.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (94)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شاه
Mesquita Shah Mosque

O pórtico enche-se de estrelas geométricas que se multiplicam em torno de um centro, maravilhados prosseguimos, desvendando o interior que se vai revelando.

Isfahan, Irão (93)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شاه
Mesquita Shah Mosque
A sua escala supera-nos, as muqarnas glorificam o momento da entrada numa complexidade geométrica que mais uma vez nos avassala.
A escala da arquitectura materializa a escala da religião face ao ser humano, invocando um sentimento de grandiosidade quase inatingível.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (92)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شاه
Mesquita Shah Mosque
Olhamos em redor na praça e descobrimos uma imponente mesquita, cujo portal nos convidou a entrar e desvendar os seus espaços.
O complexo que forma a mesquita foi construído no inicio do século XVII, consolidando a configuração da praça Naghsh-e Jahan a sul, assinalando o seu eixo central.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Despedida do Sol

Κύπρος

A despedida de mais um dia junto ao mar que banha a costa cipriota.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (91)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شیخ لطف الله
No bazar descobrimos uma café e restaurante que se abre sobre um pátio, deixando a luz entrar novamente no espaço. Um misto de cores repleto de opulência, que nos leva numa viagem cultural pelo tempo.
Penso que terá sido aqui que provei o melhor gelado de açafrão! Vale a pena experimentar!

domingo, 15 de outubro de 2017

Factos de Arte

Artefactos do povo Igbo.

Momentos da história que retratam ideais, costumes, tradições e hábitos de uma cultura singular.
Elementos da natureza estilizados dão origem a peças únicas. A arte adequa-se a diferentes finalidades, quer a objetos do quotidiano, ou de uso religioso, ou de uso festivo.




Todas as imagens foram recolhidas da Internet.

sábado, 14 de outubro de 2017

Adivinha - Vermelho

A uma hora marcada reúnem-se para discutir e apresentar as suas ideias.
Onde fica?
A solução será apresentada num logos futuro, fica atento!
[Devaneios que se perdem num tempo que não sabemos precisar, entre datas agendadas.]

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (90)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شیخ لطف الله
Um óculo que permite a entrada da luz, da chuva, do vento... uma escapatória da mente.


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (89)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شیخ لطف الله
Uma saída ou uma entrada e um vulto de uma mulher, novamente tudo se torna obscuro, apesar da liberdade transmitida pela grandiosidade da arquitetura do espaço.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Logos - Consumismo

Consumismo pelos olhos de Andreas Gursky:


Somos inebriados pelas cores fortes que apelam aos nossos sentidos.
Uma pluralidade de produtos que nunca precisamos até ao momento em que descobrimos e conhecemos e passa a traduzir-se numa necessidade ou num impulso.
Já não conseguimos viver sem ele..

Fotografia da autoria de Andreas Gursky, recolhida da Internet.
 
[03:03 02-09-2017]
 
Lido por aí:
"Luxo é criar o desejo por algo que a mulher não precisa."
 
 [06-09-2017] 
 

terça-feira, 10 de outubro de 2017

"Vivre à Paris"

Uma fotografia de Andreas Gursky, num registo de Montparnasse, em Paris.


Lembrei-me invariavelmente desta citação de Gaston Bachelard, que já referi mais vezes do que esperava:
https://entrepreambulos.blogspot.pt/2017/04/hong-kong-4.html
https://entrepreambulos.blogspot.pt/2016/04/41-noite-6.html

   «Em Paris, não existem casas. Em caixas sobrepostas vivem os habitantes da grande cidade: "Nosso quarto parisiense", diz Paul Claudel [1], entre suas quatro paredes, é uma espécie de lugar geométrico, um lugar convencional que mobilamos com imagens, bibelôs e armários dentro de um armário." O número da rua, o algarismo do andar fixam a localização do nosso "buraco convencional", mas nossa morada não tem nem espaço ao seu redor nem verticalidade em si mesma. "Sobre o chão as casas são fixadas com asfalto para não afundarem na terra." [2] A casa não tem raízes. Coisa inimaginável para um sonhador de casa: os arranha céus não têm porão. Da calçada ao tecto, as peças se amontoam e a tenda de um céu sem horizontes encerra a cidade inteira. Os edifícios, na cidade, têm uma altura exterior. Os elevadores destroem os heroísmos da escada. Já não há mérito em morar perto do céu. E o em casa não é mais que uma simples horizontalidade. Falta às diferentes peças de um abrigo acuado no pavimento um dos princípios fundamentais para distinguir e classificar os valores da intimidade.
   À falta de valores de íntimos de verticalidade, é preciso acrescentar a falta de cosmicidade da casa das grandes cidades. As casas, ali, já não estão na natureza. As relações da moradia com o espaço tornam-se artificiais. Tudo é máquina e a vida íntima foge por todos os lados. "As ruas são como tubos onde os homens são aspirados." [3]
   E a casa já não conhece os dramas do universo. Às vezes o vento vem quebrar uma telha para matar um pedestre na rua. O crime do telhado não visa senão ao pedestre atrasado. Por um instante o relâmpago incendeia os vidros da janela. Mas a casa não treme sob os golpes dos trovões. Não treme connosco e por nós. Em nossas casas grudadas umas às outras, temos menos medo. A tempestade sobre Paris não tem contra o sonhador a mesma capacidade ofensiva que a casa de um solitário.
Compreendemos isso melhor quando tivermos estudado, nos parágrafos posteriores, a situação da casa no mundo, situação que nos dá, de maneira concreta, uma variação da situação, não raro tão metafisicamente resumida, do homem no mundo.»
[Gaston Bachelard, Poética do Espaço, p. 44/45]

[Entusiasmei-me e fui acrescentando frases...]
[Daqui a duas semanas sai uma publicação com a informação sobre o edifício registado na fotografia.]
[Nota para mim mesmo:Uma resolução; comprar este livro na versão francesa!! E por que não comprar também o La formation de l'esprit scientifique.]

[1] Paul Claudel, Oiseau noir dans le soleil levant, p. 144.
[2] Max Picard, La fuite devant Dieu, trad. francesa, p. 121.
[3] Max Picard, La fuite devant Dieu, trad. francesa, p. 119.
Fonte:
http://www.andreasgursky.com/en/works/1993/paris-montparnasse

[02-09-2017 03:13]

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Isfahan, Irão (88)

ايران
Finalmente no Irão!
اصفهان
Isfahan
میدان نقش جهان
Praça Naghsh-e Jahan
مسجد شیخ لطف الله

Em torno do perímetro da praça forma-se o bazar, repleto de lojas com os mais variados produtos.
A ausência de luz natural confina o espaço a uma espécie de túnel, preservando no entanto uma frescura que nos faz permanecer nestes espaços comerciais.
Os vendedores "pacíficos" lembram-nos que realmente o povo persa e o povo árabe têm comportamentos bem distintos.

domingo, 8 de outubro de 2017

As portas dos Igbos.

Terra dos Igbos.

República do Biafra, Igbolândia? A sul da Nigéria descobrimos um importante grupo étnico que produziu os elementos que apresento em seguida, dando continuidade à publicação da semana passada*.
Portas - Passagens Interrompidas.



Aldeia Awka, Nigéria.
"This door comes from the north-central region of Nigeria where compound gateways were highly elaborate. Their size and artistic decoration reflected the grandeur of the male meeting house and thus the status, wealth, and social influence of the family head. Such doors often protected shrines visited by travelers hoping to obtain success and good luck. Highly skilled professional carvers were responsible for crafting doors; those working in Awka were the best known."´*






Todas as imagens foram retiradas da Internet.

Fontes:
*Publicação anterior:
https://entrepreambulos.blogspot.com/2017/10/as-portas-dos-igbos.html

** http://www.flysfo.cn/museum/exhibitions

http://www.nairaland.com/782659/art-architecture-igbo-people/2
http://ukpuru.tumblr.com/post/42753425728/the-deteriorated-old-main-entrance-of-a-compound

sábado, 7 de outubro de 2017

Despedida do Sol

යාපනය  
A leveza de um sol que se afunda na neblina pairando sobre o oceano Índico, que banha a costa marítima de Jaffna, no norte do Sri Lanka.
"Le voyage est une espèce de porte par où l'on sort de la réalité comme pour pénétrer dans une réalité inexplorée qui semble un rêve."
Guy Maupassant.
 
Nesta publicação desvendas a solução a estas três adivinhas:
1 - https://entrepreambulos.blogspot.com/2017/02/adivinha-impossivel.html
2 - https://entrepreambulos.blogspot.com/2016/07/adivinha_23.html