quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Último - Ponte D. Luís I

Revisitando o passado vivido pelo Porto, através de fotografias antigas, para mais uma publicação para este último dia do mês.

Para terminar este dia, uma fotografia de 1903 de Aurélio Paz dos Reis, do tabuleiro superior da ponte D. Luís I.
Repara também nas margens do rio Douro... quantas alterações.

Imagem recolhida da Internet.

Último - Ribeira

Revisitando o passado vivido pelo Porto, através de fotografias antigas, para mais uma publicação para este último dia do mês.

Uma litografia aguarelada de João Palhares, na Ribeira retratando os vendedores de galinhas, costume que se transformou e se perdeu...
Fonte:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUnR-y7M2BcLi5i9T1sUFgwuYpyeQGXFeCHadgvtVX5bDujFIHGXc4EdV922gT6tG5trrU2IX2pkI4bTzzKGB7lvVG24edhX843VMHmFD0wyk8BMFpz4SXImwouwLWPVe15gbeIwqTU2qx/s1600/RIBEIRA+-+VENDEDORES+DE+GALINHAS.jpeg

Último - Casa Oriental

Revisitando o passado vivido pelo Porto, através de fotografias antigas, para mais uma publicação para este último dia do mês.

Uma fotografia de Paula Oudman; descoberta num dos inúmeros passeios pelo imenso mar de informação que nos faz esquecer das horas.
Quando a Casa Oriental (ainda existe) se vestia com a oferta de bacalhaus que dispunha para satisfazer o apetite natalino que se aproxima gulosamente.
Fonte:
http://arpose.blogspot.pt/2011/03/iconografia-moderna-e-laica-12-antes-da.html?m=1

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Templo Suspenso

Um dos cinco montes sagrados taoistas da China, uma escarpa ingreme, o lugar escolhido para a construção de mais um templo.

Templo XuanKong Si
悬空寺

Um percurso que desvenda as formas da escarpa que acolhe o templo, longos percursos que lembram o sentimento de peregrinação.
Os passadiços de madeira guiam-nos e revelam-nos grutas e salas escondidas no interior da escarpa.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Qual é o limite?

Uma foto tirada algures no Tibete na margem de um sereno rio...

E um discurso para acompanhar esta segunda-feira, segundo a estrutura socioeconómica o primeiro dia da semana.

  "Os pobres de África Subsariana que caminham quilómetros à procura de água, não são os pobres de África, são os pobres da nossa humanidade. Somos todos culpados.
  Entretanto, existem pessoas com 80 ou 90 anos com milhares de milhões que continuam a acumula-los. E nós não temos a coragem de taxa-los e de dizer chega. É incrível.
  São problemas globais num mundo sem governação se não definirmos uma agenda para resolver os problemas do mundo, para confrontarmos os problemas e fazermos deles a nossa missão principal, estamos a ameaçar as nossas próprias vidas. 
  Esta fase de capitalismo em que agora vivemos trouxe-nos muito progresso. Deve ter-nos dado mais 40 anos de esperança de vida, mas, ao mesmo tempo, está a alienar-nos e rouba a nossa vida. Transforma tudo num bem. Tudo está à venda.
  Nós inventamos uma sociedade de consumo, consumista; e a economia tem de crescer. Quando não há crescimento é trágico.
  Inventamos uma montanha de consumo supérfluo. Temos de continuar a comprar, a deitar fora... E na verdade estamos a gastar tempo de vida, porque quando eu compro algo ou vocês compram algo, não o pagam com dinheiro. Estamos a pagar com o tempo das nossas vidas que tivemos de gastar para ganhar esse dinheiro. A diferença é que a única coisa que não se pode comprar é vida.
  A vida gasta-se. E é terrível gastar a vida para perder a liberdade.
  A vida é demasiado preciosa para lhe dar tão pouca substância. Mas enfim...
  Talvez tenhamos de esperar pelo descontentamento geral para percebermos o valor das coisas mais simples e fundamentais da vida."

Antigo presidente do Uruguai.
José Alberto Mujica Cordano.

[01:27; 25/11/2016]

Não deixes de rever estas publicações:
http://entrepreambulos.blogspot.com/2015/12/adivinha-habitar-37.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/07/logos-precos.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/10/logos-o-valor.html

domingo, 27 de novembro de 2016

200 Grutas de Maiji Shan.

Desafiando as vertigens, um lugar, um monte esculpido e uma dedicação.
麦积山石窟
As 200 grutas do Monte da Meda de Milho.
O seu nome deve-se à sua aparência.
Um lugar escolhido pela sua semelhança ao monte lendário budista Sumeru, que conta com testemunhos humanos que datam do século IV depois de Cristo.
A gruta número 98 distingue-se pela estátua representando Buda Amitabba com cerca de 16 metros de altura, acompanhado por duas figuras que por sua vez representam Avalokitesvara.
As varandas que serpenteiam subindo o monte ladeadas por esculturas protegidas por redes e uma vista sem fim, sem limites.
Vários rostos, várias expressões que revelam sentimentos distintos, talvez transmitam as emoções dos artistas que lhes deram forma e vida.


E várias lendas... Simbologias e referências ainda desconhecidas.

Na gruta número 13 somos assoberbados pelas imensas esculturas do período Sui.
E quantos mistérios... 
Todas as imagens foram recolhidas da Internet.
Mais um lugar para acrescentar à lista de sítios para conhecer um dia...
A perspectiva de que já conheceu este lugar:
http://www.viajarentreviagens.pt/china/maiji-shan/

sábado, 26 de novembro de 2016

Adivinha - Memórias

Uma adivinha que ficou esquecida no tempo sem solução.
Uma cidade portuária, um edifício construído pelos holandeses numa ilha.... Qual será essa ilha, algum destino paradisíaco.

Recuperando o link:
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/09/adivinha.html
Junto a um importante porto... vários séculos de história, inúmeras trocas... quantas delas justas?
Onde fica?

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Pico do Norte

Um dos cinco montes sagrados taoistas da China, uma escarpa ingreme, o lugar escolhido no século VI para a construção de mais um templo.

Templo XuanKong Si
悬空寺
Equilibrando-se sobre finas estacas [imagina o tamanho das árvores necessárias para este empreendimento] um alçado de madeira cobre as grutas escavadas no ventre da ingreme escarpa.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

rio Heng

Um lugar escolhido pelo Homem para construir os seus templos, nas paredes do vale ou no leito de cheia do rio Heng.
Constantemente destruídos, domaram o rio, subiram a encosta e construiram um templo que permaneceu estoicamente até aos nossos dias apesar da sua aparente fragilidade... Continua.
Um caminho que serpenteia a vontade da encosta e um destino que já avistamos...

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Dois Templos em Datong.

山西
Descobrindo a região de Shanxi [será Montanhas do Ocidente?] e a cidade Datong localizada junto ao flanco sul da Mongólia do Interior.
大同
A cidade foi tornada capital em dois períodos da história chinesa, durante a dinastia dos Wei do Norte (386-534 d. C.) e dos Liao (907-1125 d. C.).



Na cidade visitamos dois templos, Huayan Si construído pelas dinastias Liao e Jin [séculos XI-XII] e o templo Shanhua Si construído no século VIII pela dinastia Tang , sendo que após vários incêndios foi reconstruído no século XII.
O céu constantemente coberto por um manto cinzento de poluição, apenas as colunas vermelhas ganham destaque...
Torre sineira.
 A simetria do complexo revela-se também nos alçados e nos detalhes que ornamentam a estrutura.

Uma das cinco estátuas douradas Ming guardada num dos maiores salões budistas da China, apelidado de Mahavira, do templo Shanhua.
Palácio do rei Brahma localizado na parte Baixa do Mosteiro Huayan.


Uma das entradas do templo Shanhua;
善化寺

terça-feira, 22 de novembro de 2016

53 Grutas

大同
Próximo a Datong um desfiladeiro, o lugar ideal para a exaltação da religião budista.
Mudamos de região e recuamos na história para desvendar as grutas de Yungang.
云冈石窟
O seu local, a sua gruta já não recordo, apenas a sua imagem singular que me levou a registá-lo.
 
A escarpa parece ferida apesar da riqueza artística que esconde no seu interior roubado, devassado e transformado pelo Homem.

Contextualização:
"The Yungang Grottoes are located 16 km west of Datong and comprise about 53 caves and 51,000 statues. The site stretches about 1 kilometer from east to west and was hollowed from the sandstone cliffs of the Wuzhou Mountains during the 5th century CE under the patronage of the Northern Wei dynasty. Founded by the Tuoba or Toba people, who ruled northern China during the Northern and Southern Dynasties period (310-589 CE), the Wei dynasty adopted Buddhism as its state religion. Work was begun at Yungang by the emperor Wenchengdi (reigned 452-465). The caves range in width from 23 m to a few metres. In 494, the Wei moved their capital from Datong to Luoyang and the Yungang Grottoes slowly fell into decay. The Grottoes have been a UNESCO World Heritage site since 2001. Caves 7-12, which seem to be grouped in pairs, show a more regular plan than the Tanyao Caves. Rectangular, they are divided into front and rear chapels. The main image is accompanied by representations of bodhisattvas, triads of the Buddha, flying apsarasas (heavenly beings), heavenly musicians, jātakas (stories from the life of the historical Buddha) and ornamental reliefs covering the walls, ceilings and entrance."
Fonte: http://www.oxfordartonline.com/


As publicações sobre este destino:
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/51000-esculturas.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-6.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/cor-vermelha.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-13.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-18-memorias-de-gandhara.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-12-musicos.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numeros-10-e-9-colorimetria.html
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/numero-20-serenidade.html

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Número 20 - Serenidade

大同
Próximo a Datong um desfiladeiro, o lugar ideal para a exaltação da religião budista.
Mudamos de região e recuamos na história para desvendar as grutas de Yungang.
云冈石窟
A gruta número 20 faz parte de um conjunto de cinco grutas construídas entre os anos 453 e 462 depois de Cristo pelo monge Tan Hao.
A sua escala supera-nos, porém a sua fisionomia transmite-nos uma serenidade apaziguadora.
Um refúgio e um lugar de recolhimento onde a verdade finalmente se exprime numa exaltação artística.

domingo, 20 de novembro de 2016

108 Dagobas, Ningxia.

Depois de uma semana revendo uma série de representações de Buda apresento-te uma das suas primeiras formas de representação, o Dagoba.
Nos primeiros séculos da arte budista Buda não era representado por uma forma humana, sendo a stupa a sua representação simbólica.
百零八塔
O complexo das 108 Dagobas está envolto numa aura de mistério, devido ao desconhecimento de quem poderá ter realizado esta obra e o seu objetivo.
Inicialmente esta obra era atribuída à dinastia Yuan que reinou entre 1279 e 1368, mas actualmente pensa-se que poderá ter sido construída pelo império dos Xia Ocidentais que atingiu o seu apogeu no século XI.
Uma pirâmide formada por doze filas de dagobas ou um triangulo perfeito que reveste a encosta de uma montanha. Mais uma vez a importância do lugar está subjacente.
O topo de cada uma destas 108 dagobas define-se por uma sombrinha simbolizando a proteção contra o mal, por sua vez encimada por uma forma em botão de flor simbolizando uma realidade mais elevada. O seu corpo principal representa um outeiro original pousado sobre uma base que simboliza a Terra.
Várias simbologias  que durante vários anos não compreendi retratadas neste complexo das 108 Dagobas.

Todas as imagens foram recolhidas da Internet.

sábado, 19 de novembro de 2016

Adivinha - Planta

Uma adivinha com algumas semanas, ainda com a temática das formas circulares, mas que tantas dúvidas suscitou.
Link da publicação:
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/09/formas-circulares-adivinha.html

Aqui vai uma pista um pouco diferente do habitual, apelando novamente à temática da forma circular:

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Números 10 e 9 - Colorimetria

大同
Próximo a Datong um desfiladeiro, o lugar ideal para a exaltação da religião budista.
Mudamos de região e recuamos na história para desvendar as grutas de Yungang.
云冈石窟
A escarpa escavada pelo Homem e pelo Tempo apresenta-nos mais duas grutas, a décima e a nona do conjunto de Yungang.
As cores destacam os baixos relevos que revestem as paredes exteriores das duas grutas, contando lendas, histórias e crenças; somos chamados a entrar e a desvendar o seu interior ainda desconhecido.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Número 12 - Músicos

大同
Próximo a Datong um desfiladeiro, o lugar ideal para a exaltação da religião budista.
Mudamos de região e recuamos na história para desvendar as grutas de Yungang.
云冈石窟
As paredes coloridas da gruta número doze são dedicadas aos devotos da música e da dança, contando-nos um pouco mais sobre as vivências artísticas do século VII depois de Cristo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Número 18 - Memórias de Gandhara

大同
Próximo a Datong um desfiladeiro, o lugar ideal para a exaltação da religião budista.
Mudamos de região e recuamos na história para desvendar as grutas de Yungang.
云冈石窟
A gruta número 18 relembra-nos a importância deste lugar enquanto refúgio budista num território que representa um importante ponto de encontro das diferentes estradas da Rota da Seda.
Assim sendo, reconhece-se o estilo de Gandhara nesta representação de Buda com uma escala colossal.

گندھارا
गन्धार
O reino de Gandhara (Urdu- Sânscrito) localizado entre a antiga Pérsia e a Ásia Central numa confluência de várias culturas persistiu entre os séculos VI antes de Cristo e XI depois de Cristo.
Um testemunho da história rico pela sua identidade, que surpreende a cada detalhe; vejamos apenas algumas representações de Buda.

Representação do século IV.

Uma peça em argila descoberta no Afeganistão, datando do século V ou VI.
Sem data.
Quantas diferenças que a história nos conta, não é verdade?

As últimas três imagens foram recolhidas da Internet.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Número 13

大同
Próximo a Datong um desfiladeiro, o lugar ideal para a exaltação da religião budista.
Mudamos de região e recuamos na história para desvendar as grutas de Yungang.
云冈石窟
Uma representação gigante de Buda sentado cuja mão é segurada por uma pequena figura.
Uma escultura que ainda pertence à escarpa, ao lugar.
Os seus traços revelam uma serenidade que enfatiza os ensinamentos da sua doutrina.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Cor Vermelha

大同
Próximo a Datong um desfiladeiro, o lugar ideal para a exaltação da religião budista.
Mudamos de região e recuamos na história para desvendar as grutas de Yungang.
云冈石窟
A escarpa sofre uma supressão, criando um negativo, um vazio que ganha um significado religioso incutido pelo Homem.
Depois de passar pelas estruturas de madeira* que protegem a escarpa, descobrimos o interior da gruta, as paredes parecem tingidas pelo sangue da história.
Os muros escavados e esculpidos pelos vários séculos e pelos vários ensinamentos budistas.

Inúmeras representações de Buda que apresentam traços distintos protagonizados pela troca constante e pela comunicação com povos de culturas vizinhas.
Seres imaginados que revelam o quotidiano desta cultura há mais de mil anos.
 

domingo, 13 de novembro de 2016

Mosteiro Bhardan

ལ་དྭགས།
De volta ao mundo, a um estado ainda não visitado - Ladakh no norte da Índia, onde se erguem os Himalaias.
Mosteiro Bhardan

Num penhasco que se eleva a 100 metros sobre o rio Zanskar foi construído um mosteiro budista no século XVII.
Um território inóspito e de difícil acesso torna este lugar propicio à introspeção favorecida pelo isolamento.
Este mosteiro localiza-se em Zanskar, no distrito de Kargil, entre os 3350 e 4400 metros de altitude.

A sua visita pode-se tornar desafiante, percorrendo o estreito vale de Lungnak, serpenteando as curvas do rio a pé ou a cavalo.
Neste mesmo vale localiza-se o mosteiro da semana passada:
http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/11/mosteiro-phuktal.html

Todas as imagens foram recolhidas da Internet.
Fontes:
http://www.indianholiday.com/tourist-attraction/leh-ladakh/monasteries/bardan-monastery.html
http://www.buddhist-temples.com/buddhist-monastery/ladakh/bardan.html