Ao longe o mar, onde o sol vai desaparecendo, a pequena cidade vai ficando deserta, é só nossa. Os montes iluminam o castelo e o palácio, sonhos que permaneceram como testemunhos de um tempo de fantasia, numa realidade que não sentimos.
"
[…]
Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida…[…]
O meu coração insatisfeito,
O meu coração mais humano do que eu, mais exato que a vida.
Na estrada de Sintra, perto da meia-noite, ao luar, ao votante,
Na estrada de Sintra, que cansaço da própria imaginação,
Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de Sintra,
Na estrada de Sintra, cada vez menos perto de mim…"
Álvaro de Campos
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