domingo, 20 de dezembro de 2020

Édito de Milão

O cristianismo surgiu escondendo-se em lugares ocultos, desconhecidos em lugares fechados e obscuros; temendo as perseguições e torturas pelo império Romano.
No ano de 313, um encontro entre os imperadores do Oriente e Ocidente em Milão, Licínio e Constantino, veio promover a liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência, nomeadamente o cristianismo.
A religião cristã cresceu entre a população romana, que dominava a bacia do mediterrânio, as tradições fundiram-se numa nova identidade.

"O símbolo (☧), ΧΡ, as iniciais da palavra Cristo em grego, pode ser encontrado na bandeira do Estado do Vaticano, na estola dos bispos católicos e na sacristia das igrejas, entre outros lugares. A data do Natal, 25 de dezembro, foi oficializada por Constantino. Era o dia do culto ao Deus Sol, Apolo. Antes disso, o Natal era comemorado no dia 6 de janeiro (hoje dia de Reis). Na época, para popularizar a religião, trocavam as datas festivas.
Constantino tinha inicialmente uma religião solar, de tendência monoteísta, culto ao Sol ou sol invictus. Ele se considerava inspirado por um Deus Único, mas mal definido, e mantinha as funções de pontifex maximus (Sumo Pontífice, sacerdote do Colégio dos Pontífices, mais alto cargo religioso em Roma, desde o século VII a.C.) e mestre do paganismo."*

No ano de 380, o cristianismo tornar-se-ia a religião oficial do império romano com o Édito de Tessalónica. 

ክልል ትግራይ
ትግራይ ክልል
Na região Tigré, na Etiópia, escondidos na falésia mas ousados nas cores estridentes, um lugar de culto que nos recorda a história do cristianismo.



Imagem retirada da Internet.
Fonte:
https://www.instagram.com/p/CIvkQmZg0xT/
*https://www.unicamp.br/chaa/rhaa/downloads/Revista%2011%20-%20artigo%202.pdf

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