Para acompanhar um video que publiquei no youtube, um pequeno texto que relata parte de um dia passado no Sri Lanka. Sobre esta viagem, voltarei a falar, talvez, daqui a uns meses.
[Lembrei-me que tinha prometido esta publicação ao organizar o ambiente de trabalho. Tarefa que ainda não foi concluída.]
28-02-2016 - Sri Lanka.
Acordei na encosta de uma montanha que se erguia sobre um estreito vale que a vista não alcança. Apenas ouvia o som da água a correr, talvez de um riacho ou de um rio e o som dos animais que despertavam com o nascer de mais um dia ensolarado.
Depois de um pequeno almoço tomado à pressa dirigi-me até à estação de Ella, onde apanhei um comboio até Haputale.
Passando por arrozais;
Por plantações de chá;
O som do comboio leva-nos para um tempo passado, viajamos pelas montanhas do Sri Lanka e ao mesmo tempo recordamos tempos passados. Lembro-me que adorava comboios e as viagens que é possível realizar pelas linhas portuguesas ainda me surpreendem.
O senhor a vender "peanuts".... e os caramelos da Régua?
As vozes dos turistas, dos habitantes locais, um monge budista que adormece embalado pelo balançar natural do comboio a vencer as linhas.
A natureza surpreende pela habilidade do Homem em a compreender.
[Ao longo da viagem ouvi várias receitas naturais ayurvédicas, algumas bem bizarras.
Um exemplo que não consigo deixar de partilhar - uma planta que é capaz de "unir/recuperar" um membro mutilado. Será verdade, será que foi alguma falha na comunicação... não sei... mas foi o que entendi. No Camboja apresentaram-me a semente de uma árvore que era capaz de curar a malária... Fico-me por estes dois exemplos.]
Chegada a Haputale;
Adorei a escrita cingalesa (Cingalês සිංහල) que dizem ser bastante próxima do sânscrito. Esta é a lingua falada pela maioria da população.
Perto de Haputale descobri estas cascatas depois de um longo percurso entre pequenas aldeias;
Um percurso que aconselho a realizares e sobre o qual voltarei a falar [para ficares convencido].
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