Depois de vaguear pelo deserto durante alguns dias, reencontro um rio, reencontro vida e esperança.
No caminho cruzei-me com uma manada de camelos que pastavam livremente, naquele território sem fim.
As montanhas cor de sanguina ou negras como o carvão limitam a nossa visão ao vale do rio Ongi que se veste de um verde tão vivo, quase inebriante! As ervas queimadas pelo sol, lembram-me as planícies de trigo douradas pelo sol alentejano.
Uma pequena planta,
No topo do monte o rebanho parecia imóvel, seriam esculturas? Até que se mexerem... E o monte da cor do carvão, ganhou vida novamente.
Dizem que abraçar uma árvore ajuda a reequilibrar as energias, será que funciona? Imagina o toque desta árvore que vive neste lugar, assistindo às suas transformações, quase indiferente, ou será que sofre?
As nuvens cobrem o céu azul, as cores transformam-se ou será que foi a nossa visão que mudou? A nossa perceção depende da luz.
As pedras, ou rochas que formam as montanhas em redor.
Perto dos acampamentos ficavam as ruinas do mosteiro Ongi*, fundado no século XVII na margem deste rio.
*http://entrepreambulos.blogspot.com/2016/05/52-registos-10.html
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