terça-feira, 14 de junho de 2016

74º Ulaanbaatar (1)

Oulan Bator, a partir desta capital iniciei e terminei a viagem à Mongólia.

[Oulan Bator ou Ulaanbaatar; a repetição das letras e a sonoridade da lingua falada por este povo relembra as línguas árabes, as línguas faladas pelos ventos que varrem os desertos. Consta que a lingua terá origens turcas...]
O nome da capital Ulaanbaatar significa herói vermelho.
O desconsolo no final do "relato" [não é bem um relato]da viagem à Mongólia é quase o mesmo sentido no final de uma viagem. Afinal estes relatos foram uma viagem à memória por meio de algumas fotografias tiradas naquele momento presente; de certa forma revivi a viagem e voltei a sentir algumas das emoções vivenciadas.
A cidade de Ulaanbaatar foi fundada no vale do rio Tuul [Туул гол] em 1639, inicialmente como um centro monástico nómada e mais tarde em 1778 foi deslocada para o lugar actual junto à interceção dos rios Tuul e Selbe.


Cheguei com o nascer do sol, numa terra que ainda não despertara ou aquecera. Um frio intenso e um vento cortante, que não se sente nestas primeiras fotografias.


Memorial Zaisan
Subimos ao sopé da montanha e visitamos um monumento construído em homenagem aos soldados soviéticos  que morreram na Segunda Guerra Mundial.
As horas passaram e descemos até ao centro da cidade onde visitamos o templo Geser do Oeste, construído em 1919-1920 por Guve Ovogt Zakhar.
 De tarde passeamos pelo centro administrativo e económico de Ulaanbaatar. Descobrimos a praça Chinggis ou Sukhbaatar [Сүхбаатарын талбай].
Palácio do Governo [Засгын газрын ордон] construído em 1951.

No centro da praça a estátua do líder, da revolução pela independência da Mongólia, Damdin Sükhbaatar (1921).
Segundo consta o centro da praça representa também o centro geográfico da cidade Ulaanbaatar.
Voltarei a falar desta cidade...

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