sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Jaisalmer, Índia

Já te mostrei o despertar nesta cidade; as pessoas a dormirem enroladas nas suas mantas nos terraços das suas casas, aproveitando a frescura da noite. A cidade de Jaisalmer situa-se no deserto Thar, na região do Rajastão.
Em cima do monte, governa o forte de Jaisalmer desde o século XII até aos nossos dias, assistindo impassível às transformações da sociedade indiana. No seu interior escondem-se palácios e templos.

Assim começa mais um dia numa cidade que parece inalterada desde a idade média, pelas vivências que persistem nas ruas estreitas.
Fortalezas e palácios que evocam histórias de maharajas impiedosos e das suas  várias mulheres; reservatórios de água que se confundem com palácios... A exuberância que perdura nestas memórias edificadas.
[Numa pesquisa rápida descobri como se escreve maharaja em sânscrito : महाराज. Afinal o japonês e o mandarim não parecem tão difíceis.]
A entrada no lago Gadsisar, um reservatório de água criado no século XV para recolher as águas da monção e abastecer a população da cidade durante os restantes meses de seca.

O número de degraus fora da água denunciam a altura da visita; aquando da estação seca. Ainda assim, este lugar surge como uma miragem, numa região tão desértica.

Jardim Bada Bagh, do século XVI, onde as famílias da nobreza era cremadas. Uma espécie de mausoléu perdido no deserto indiano, que conta algumas histórias sórdidas de rituais fúnebres antigos.
Uma eólica aparece sorrateiramente fazendo-me regressar ao presente... Sem comentários...




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